quarta, 08 de maio de 2024
BB-BI Tupy

BB-BI eleva preço-alvo das ações da Tupy para R$ 31 com recomendação de compra

18 agosto 2020 - 10h28Por Investing.com

Por Gabriel Codas - Investing.com - O Banco do Brasil Investimentos (BB-BI) divulgou no final da tarde de ontem a elevação do preço-alvo dos ativos da Tupy (SA:TUPY3) de R$ 23 no final de 2020 para R$ 31, no final de do ano que vem, com recomendação de compra.

Na sessão de ontem, os ativos da companhia tiveram perdas de 3,39% a R$ 16,5. No acumulado do ano a desvalorização do ativo é de 34,74%.

Os analistas destacam que, apesar dos resultados do 2T20, impactados pela pandemia, a perspectiva se mantém positiva para a Tupy, cuja tese permanece sólida. Na visão deles, a recuperação deve ser beneficiada principalmente pelo retorno gradativo da contribuição de margens de produtos e serviços de maior valor agregado, combinada a ganhos eficiência e produtividade, potencializados pela aquisição da Teksid (em fase de closing).

Na visão da equipe, a companhia publicou seus resultados negativos, com performance operacional fortemente impactada pelos efeitos do Covid-19, que resultou em: queda de 54% a/a nas receitas, em função de paradas fabris (abril e maio) de importantes clientes de CGI e usinados; piora do mix de produtos, de menor valor agregado; e custos de produção significativos, apesar das iniciativas de ganhos de eficiência. Assim, a companhia trouxe um EBITDA Ajustado negativo de R$ 2,3 mi, bem como auferiu um prejuízo de R$ 82,8 mi no trimestre.

A companhia, em sua conferência de resultados, reforçou perspectivas positivas para o 2S20, diante sinais de recuperação já observados em julho, com retorno gradual da operação dos clientes, recuperação parcial dos volumes de vendas (+68% vs média do 2T20), e margens em níveis pré-pandemia.

Para o BB-BI, considerando que o pior já passou, a Tupy espera agora colher os frutos de suas iniciativas de ganhos de eficiência e produtividade, como flexibilização da produção entre as plantas. Ainda assim, espera um 2S20 desafiador em termos de gestão, acomodação de volumes e readequação de mix, diante de um cenário de demanda ainda incerta.