sábado, 27 de abril de 2024
JBS

Após acordo com chinesa, JBS sobe na bolsa; BTG recomenda compra

28 janeiro 2020 - 14h57Por Redação SpaceMoney
Na noite de ontem (27) a JBS confirmou sua parceria estratégica com o grupo chinês WH, maior produtor de carne de porco do mundo, para o fornecimento e distribuição de proteína animal (além de porco, carne de boi e de frango) no mercado da China. Juntamente com outras casas de investimento, como a XP Investimentos e a Mirae Asset, o BTG confirma que a notícia é positiva para a empresa e indica que o momento é de compra das ações da companhia.  A divisão responsável pelo fornecimento de carne, em especial de boi, para o mercado chinês é a marca Friboi, que poderá penetrar em até 60 mil pontos de venda do grupo WH. Com o anúncio da parceria, as ações da JBS tiveram alta de mais de 4% no início da sessão desta terça-feira (28). Segundo o anúncio, o acordo pode gerar até R$ 3 bilhões por ano em receitas para a companhia brasileira, o que representaria 17% do total de exportações de proteína do Brasil para o país asiático em 2019. Em análise comunicada hoje (28), o BTG Pactual afirma que, até o momento, nenhuma grande empresa de produção de alimentos conseguiu capturar todas as oportunidades do mercado chinês, mesmo o país sendo um dos maiores consumidores desses produtos no mundo. Sendo assim, a presença local da JBS, segundo a análise do banco, é um importante passo para a empresa brasileira tomar esse espaço. Ainda segundo o banco, as expectativas são de que o balanço da JBS referente ao quarto trimestre de 2019, com publicação prevista para 30 de março, sustente o momento positivo da companhia, apesar de marcas famosas, como a Pilgrim’s e a Seara, apresentarem um fraco crescimento no mesmo período. Isso pode ser explicado pelo grande estoque de carne de frango e a baixa sazonalidade da produção, o que influencia nos resultados. Ainda assim, há a expectativa de um EBITDA (que são os Lucros antes de Juros, Impostos, Depreciação e Amortização) de R$ 6 bilhões, o que manteria a atratividade das ações da JBS, segundo o BTG.