Neste período de pandemia de coronavírus, com queda grande no faturamento das empresas e na renda das famílias, e aumento do índice de desemprego, é natural concluir que a atividade econômica sofreria desaquecimento generalizado. Porém, alguns setores demonstraram que não sentiram o impacto da pandemia ou, em alguns casos, até melhoraram seus indicadores, como é o caso do mercado de imóveis. Segundo dados da Associação das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), os financiamentos para a compra e a construção de imóveis somaram R$ 7,13 bilhões em maio deste ano, crescimento de 6,5% na comparação com o mês anterior e de 8,2% frente a maio de 2019. Alguns fatores ajudam a explicar a boa performance do mercado imobiliário, como a queda da Selic para 2,25% ao ano, a taxa mais baixa da série histórica do país. Esse movimento inviabilizou muitas das aplicações financeiras tradicionais e boa parte das pessoas não se aventura a fazer investimentos de maior risco, como na bolsa de valores, por exemplo. Imóveis ainda são considerados ativos mais seguros, com retorno anual na casa de 5%. Nesse mesmo contexto, o investimento em imóveis também se mostrou interessante para quem busca fugir do aluguel. Além disso, a Caixa Econômica Federal, que responde por 70% do crédito imobiliário no país, lançou um pacote de ações de incentivo — como implantação do registro eletrônico de escrituras, novas linhas de crédito, redução das taxas de juros, ampliação do acesso ao crédito para a produção com redução das exigências, financiamento de impostos e taxas na compra dos bens —, conseguindo, dessa forma, atrair mais investidores para o setor. Todas essas medidas também são um sinal de uma rápida resposta do setor e constituem flexibilizações necessárias à adaptação ao novo cenário gerado pela pandemia. Isso é positivo pois demonstra a sensibilidade em agir rápido e enxergar oportunidades em um momento delicado. Aliadas à alta demanda por moradia, principalmente em regiões específicas do país, como a própria capital de São Paulo, região Nordeste e Centro-Oeste, entre outras, todas as medidas citadas acima fazem deste um momento propício para investimentos em empreendimentos bem projetados, planejados e estruturados, requisitos básicos não só para o mercado imobiliário mas para todo investimento que se planeja realizar.
finançaspessoais
Apesar da pandemia, momento é propício para investir no mercado imobiliário
Mais notícias
Mais artigosDolarizou!
Dólar hoje em alta: impacto do aumento do IOF gera repercussão negativa no mercado
Ajuste fiscal brasileiro enfrenta resistência ao aumento do IOF, enquanto dados positivos da Europa contrastam com preocupações sobre China e EUA
Xiiii
Crise no Banco do Brasil expõe riscos e reforça vantagens dos ETFs globais
Após queda de 13% nas ações do BBAS3**, ETFs internacionais oferecem estabilidade e retorno de longo prazo
Mais seis meses
Investimentos para a segunda metade de 2025: onde alocar seu dinheiro nos próximos meses
Com a economia global em transição e o Brasil enfrentando desafios fiscais, veja quais ativos podem oferecer segurança e rentabilidade no segundo semestre de 2025.
URGENTE
Dólar hoje: Ibovespa na máxima e petróleo em queda são as boas notícias desta terça-feira
Com rebaixamento da nota americana pela Moody's e corte de juros na China, mercado monitora negociações entre EUA e Irã e discurso de Galípolo
Dólar hoje
Dólar hoje: IBC-Br e projeções fiscais podem influenciar a moeda americana
Veja o que afeta o dólar hoje: indicadores econômicos, relatórios fiscais e ambiente externo desafiador, com destaque para China e EUA
Câmbio
Dólar hoje: Ata do Copom e inflação nos EUA devem ditar o ritmo no mercado de câmbio
Lucro da Petrobras, alta do Ibovespa, Ata do Copom e inflação nos EUA movimentam o dólar. Entenda os impactos no câmbio e saiba o que acompanhar.