
Na ultima terça-feira (31) a Americanas (AMER3) demitiu cerca de 60 empregados terceirizados, das cidades do Rio de Janeiro, Porto Alegre (RS) e São Paulo.
O predisedente do Sindicato dos Comerciários de São Paulo, Ricardo Patah, confirmou a informação.
No entanto, as demissões ocorreram por conta do término de contratos entre as empresas terceirizadas e a Americanas, que já estava previsto para o último dia de janeiro de 2023.
Em nota, a Americanas (AMER3) confirmou com a informação e ressaltou que “não iniciou nenhum processo de demissão de funcionários [internos]”.
A companhia, que entrou em recuperação judicial por conta de dívida de cerca de R$ 43 bilhões, é um dos maiores empregadores do país.
Ao todo, são cerca de 45 mil trabalhadores diretos e cerca de 1.800 lojas físicas, além de centenas de milhares de trabalhadores indiretos.
No último dia 30, as centrais sindicais dos comerciários fizeram uma reunião com o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, em São Paulo, para discutir o processo de recuperação judicial.
Durante uma recuperação judicial, os contratos de trabalho são mantidos e os salários e verbas correntes devem ser pagas mensalmente pela empresa aos empregados.
Nesta sexta-feira (3) os trabalhadores das Americanas (AMER3) farão uma manifestação nacional, em defesa de seus direitos diante do rombo.
Os atos serão concentrados no Rio de Janeiro, sede da empresa, e vão começar na Rua do Passeio, 42, Cinelândia.
Participarão da manifestação as seguintes entidades:
– Central Única dos Trabalhadores (CUT);
– União Geral dos Trabalhadores (UGT);
– CTB;
– Força Sindical (FS);
– Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB);
– Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST);
– Confederação dos Trabalhadores no Comércio e Serviços (Contracs-CUT);
– Confederação Nacional dos Trabalhadores no Comércio (CNTC).