
A AES Brasil (AESB3) anunciou na segunda-feira (8) que celebrou contrato com a Cubico Brasil para comprar sociedades de propósito específico (SPE) que compõem os complexos eólicos de Ventos do Araripe, Caetés e Cassino.
O valor total do negócio chega a R$ 2,033 bilhões – R$ 1,105 bilhão em equity e a assunção de dívida líquida de R$ 928 milhões.
Em reação, as ações caíam 4,68%, ao preço de R$ 10,18, às 11:31 desta terça-feira (9).
Num relatório, o BTG Pactual manteve sua recomendação neutra aos papéis AESB3, com preço-alvo de R$ 14,00 em doze meses.
Analistas do banco estimam que, para financiar a aquisição, a AES vai lançar um aumento de capital privado de, no mínimo, de 52.029.137 milhões de ações e um máximo de 116.216.684 milhões de ações ao preço de R$ 9,61/sh, traduzido em aumento de capital de R$ 500 milhões para R$ 1,116 bilhão.
O acionista controlador da AES se comprometeu a subscrever um total de US$ 100 milhões.
Se a componente de capital não for totalmente alcançada através do aumento de capital, a empresa pode financiar o restante por meio de dívida adicional, pontua o BTG. Como a transação vai ocorrer no nível da holding, os convênios não serão afetadas, dizem os analistas.
Para que o negócio seja considerado acretivo – considerada a diluição derivada do aumento de capital – teríamos que ver esses retornos mais altos se materializar, afirma o BTG.