quinta, 25 de abril de 2024
Saraiva

Ações da Saraiva ficam estáveis; rede propõe venda de lojas para gerar caixa

07 julho 2020 - 14h52Por Investing.com

Por Ana Julia Mezzadri

Investing.com - A rede de livrarias Saraiva propôs, como aditivo a seu plano de recuperação judicial enviada à 2ª Vara de Falências de São Paulo, a venda de lojas em São Paulo, Rio de Janeiro e outras regiões. O objetivo da iniciativa é a geração de caixa e reestruturação de dívidas, buscando assim a continuidade das atividades da empresa. As informações são da edição de terça-feira (7) do jornal Valor Econômico.

A SLED4, ações preferenciais da empresa que tem maior volume de negociação, era negociada com estabilidade a R$ 0,95 às 12h44. Já o papel ordinário SLED3 registrava queda de 2,12%, a R$ 1,85. O Ibovespa recuava 1,06% a 97.889 pontos.

As vendas ocorrerão por meio da criação de seis UPIs (unidades produtivas isoladas) que dividem as lojas em blocos. Assim, a UPI que tiver maior preço de aquisição será a proposta vencedora, que poderá ser homologada pela justiça.

Em sua mais recente demonstração contábil mensal, a empresa anunciou prejuízo de R$ 9,8 milhões em maio (queda de 55% em relação ao mesmo período do ano passado), vendas líquidas de R$ 8,3 milhões (queda de 84,5%) e custo de vendas de R$ 4,364 milhões, nove vezes menor do que em maio de 2019.

A Saraiva pediu recuperação judicial em novembro de 2018, depois de ter sua tentativa de renegociação de dívidas com fornecedores recusada. A empresa listou no pedido dívidas de R$ 675 milhões.