Por Gabriel Codas, da Investing.com - A B3 (SA:B3SA3) divulgou que o volume financeiro médio diário negociado no segmento de ações teve crescimento de 74,2% em julho na comparação com o mesmo mês do ano passado, para R$ 29,112 bilhões. No entanto, em relação a junho, houve um recuo de 10,3%. Os números foram divulgados pela companhia na quarta-feira.
Ao final do pregão desta quinta-feira (20), as ações da B3 tiveram valorização de 4,65% a R$ 62,34. O Ibovespa subiu 0,61%, aos 101.467 pontos.
Já a capitalização de mercado média das empresas listadas na bolsa foi para R$ 4,252 trilhões, uma alta de 2,4% em relação ao mesmo mês do ano passado e 7,6% na comparação com junho. O total de empresas listadas ficou em 393, com alta de 0,3% no ano e de 0,8% no mês.
Visão dos analistas
A XP Investimentos destaca que os volumes vieram abaixo de junho, com o volume financeiro médio diário de julho caindo -10,3% mensalmente, mas ainda positivo. Além disso, o número de investidores ativos segue crescendo.
Os analistas acreditam que os dados foram ligeiramente positivos dada a capacidade da companhia de manter o alto patamar de volumes. Eles destacaram que IPOs e follow-ons voltaram e, embora não sejam representativos na receita, ajudam o volume de médio e longo prazo.
Prévia operacional
Já o total de investidores ativos atingiu 2,854 milhões, com alta de 129,3% no ano e 6,6% no mês. Em número absolutos, a bolsa conquistou 175.890 investidores em julho.
No caso do segmento de juros, moedas e mercadorias (antigo segmento BM&F) o volume médio diário de 3,8 milhões de contratos em julho, uma queda anual de 8,3% e baixa mensal de 7,2%. Já a receita por contrato médio ficou em R$ 2,137, com alta de 51,1% no ano e queda de 3,9% no mês.
No segmento de infraestrutura para financiamentos (antigo Cetip UFIN), o número de registro de veículos financiados atingiu 485,731 mil unidades, queda de 10,2% no ano e alta de 25,9% no mês.
O segmento de balcão (antigo Cetip UTVM) teve um estoque de R$ 3,492 trilhões na renda fixa, alta de 28,8% no ano e queda de 1,5% no mês. Nos derivativos, o estoque alcançou R$ 4,013 trilhões, alta de 56,0% e avanço de 0,6% na mesma base de comparação.