Ômicron

Ações da Apple caem com fechamento de lojas por covid-19 e aversão a risco

A fabricante do iPhone fechou pelo menos 16 lojas em Nova York, incluindo algumas das principais - Fifth Avenue, SoHo, Grand Central e World Trade Center - aos consumidores por causa do aumento dos casos de Covid-19

- Laurenz Heymann/Unsplash
- Laurenz Heymann/Unsplash

Por Dhirendra Tripathi, da Investing.com – As ações da Apple (NASDAQ:AAPL) (SA:AAPL34) operavam em queda nesta terça-feira (28) na Nasdaq, após registrar alta no pré-mercado e no início do pregão. Pesa contra as ações os recentes fechamentos de lojas da empresa na esteira da propagação da variante da ômicron da Covid-19 e aversão de risco nesta tarde, quando o Nasdaq reverteu a alta.

Às 14h51, os papéis caíam 0,49% a US$ 179,47.

A fabricante do iPhone fechou pelo menos 16 lojas em Nova York, incluindo algumas das principais – Fifth Avenue, SoHo, Grand Central e World Trade Center – aos consumidores por causa do aumento dos casos de Covid-19, segundo a Bloomberg. Num ligeiro aceno a seus clientes de Nova York, a empresa está permitindo que os clientes façam pedidos online e os peguem nas lojas.

A empresa já havia fechado temporariamente sua loja na Carnegie Library em Washington, além de outlets em Ohio, Texas, Geórgia e Flórida. No início deste mês, Tim Cook, CEO da empresa, enviou um memorando aos funcionários informando que a empresa estava adiando o retorno da empresa aos escritórios de 1º de fevereiro para uma "data ainda a ser definida".

De acordo com o New York Times, a média móvel de sete dias de novos casos nos EUA subiu para mais de 214 mil no domingo, um salto de 83% em relação aos últimos 14 dias. A ômicron é agora a variante predominante do coronavírus em muitos casos, e está se espalhando pelo menos duas vezes mais rápido que a delta.

O mercado vem antecipando a escalada da Apple para os US$ 182,86, preço que proporcionará à empresa, que já é a maior companhia de capital aberto do mundo, um valor de mercado de US$ 3 trilhões.

A ação tinha fechado em alta de 2,3% na segunda-feira, a US$ 180,33. O ativo alcançou a máxima histórica de US$ 182,13 em 13 de dezembro, alcançando um valor de mercado de US$ 2,98 biliões. Foram apenas quatro anos desde que a empresa se tornou a primeira companhia de um trilhão de dólares do mundo.

Várias corretoras melhoraram a classificação da empresa recentemente. Os analistas Wamsi Mohan, do BofA, e Samik Chatterjee, do JPMorgan, veem a ação a US$ 210. Amit Daryanani, da Evercore, tem um preço alvo de US$ 200 para o ativo.