Seguro de vida

Quem precisa de seguro de vida? Todos nós

20 MAR 2020 • POR Carolina Unzelte • 16h46

Pois é, por mais que não seja agradável, todo o mundo precisa se precaver contra imprevistos. Apesar de trabalhadores com família em constituição serem os que mais precisam de seguro de vida, o produto é uma ferramenta de planejamento financeiro para todos os grupos.  "Um seguro que inclua invalidez, por exemplo, é necessário para o jovem sem dependentes", explica Bruno Kelly professor da Escola de Negócios e Seguros (ENS). "Caso haja algum acidente que tire a capacidade produtiva, ele não só parará de ter renda como terá mais despesas médicas".  Assim, a pergunta não é se você tem necessidade de um seguro de vida, mas qual tipo de produto é o ideal para as suas necessidades. "Se uma pessoa é casada, a cobertura tem que envolver o cônjuge", aponta Olívio Luccas Filho, professor do MBA de Gestão de Seguros da FIA. "Caso seus pais sejam seus dependentes, é outro tipo de contrato". [better-ads type="banner" banner="47405" campaign="none" count="2" columns="1" orderby="rand" order="ASC" align="center" show-caption="1"][/better-ads] Mas, então, por que apenas 15% da população brasileira têm seguro de vida, segundo levantamento do Ibope e da Prudential do ano passado? A dificuldade de falar sobre a morte e a falta de informação contribuem para a baixa adesão a essa ferramenta de planejamento financeiro, explica o professor Bruno Kelly.  Enquanto nos Estados Unidos, por exemplo, cerca de 80% das pessoas têm seguro de vida, no Brasil, geralmente, quem possui esse produto só o tem porque é um benefício dado pelo empregador. "Com as reivindicações de alguns sindicatos, as empresas contratam o seguro coletivamente", afirma o professor Olívio. No entanto, essa proteção não é o suficiente, porque não leva em conta os diferentes estilos de vida dos empregados, aponta.  [caption id="attachment_75198" align="alignnone" width="479"]  [/caption]

Uma apólice para chamar de sua

Para contratar o seguro de vida sob medida para sua família,  o ideal é uma boa conversa com seu corretor, que orientará sobre os melhores produtos e cotações, mas algumas orientações valem para todos. Uma delas é encarar a cobertura como complementar ao plano de saúde.  "Se você tem alguma doença crônica ou receber um diagnóstico grave, há coberturas que podem ajudar com despesas de internação, por exemplo", indica Olívio. "E não é via reembolso, é uma indenização que pode ser usada para melhorar sua qualidade de vida como você desejar".  Além disso, é preciso manter em mente uma conta simples, como explica Bruno: quanto será necessário para prover seus dependentes caso você falte? E por quanto tempo? "Algumas famílias têm rendas maiores, outras precisam de mais tempo para se adaptarem financeiramente à morte do patrocinador", destaca Bruno. "É questão de pensar nesses números para encontrar a cobertura perfeitamente adequada".

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