Ibovespa

Ibovespa sobe após medidas da China para conter "Vírus de Wuhan" e dólar tem queda

22 JAN 2020 • POR Redação SpaceMoney • 14h59
O Ibovespa, principal índice acionário da B3, a bolsa brasileira, operava, às 14h50 desta terça-feira (21), em alta de 0,67%, aos 117.798,73 pontos. No cenário interno, o avanço é explicado pela alta nas ações da siderúrgica Usiminas e da estatal de energia Eletrobras. Já no exterior, as medidas da China para conter o avanço do chamado "Vírus de Wuhan", uma forte pneumonia que já deixou nove mortos e mais de 400 pessoas infectadas, acalmaram os mercados pelo mundo, com diversos índices apresentando alta, após um dia de perdas.  Na direção oposta, o dólar comercial sofre desvalorização de 0,49%, cotado a R$ 4,185, no mesmo horário, após atingir, durante a sessão de ontem, a cotação de R$ 4,209, valor mais alto desde 5 de dezembro do ano passado. [better-ads type="banner" banner="53909" campaign="none" count="2" columns="1" orderby="rand" order="ASC" align="center" show-caption="1"][/better-ads] Veja os principais fatores que podem influenciar os marcadores na sessão de hoje: Mercados internacionais As bolsas asiáticas fecharam em alta, impulsionado pelas medidas da China para conter a expansão da epidemia do que é chamado de “Vírus de Wuhan”, enquanto os índices da Europa também operam de maneira mista, próximo da estabilidade, e os futuros de Nova York apontam para uma abertura também em alta.  Impeachment de Trump Após 11 horas de debates, o Senado americano definiu as regras para dar início às discussões sobre o processo de impeachment do presidente americano, Donald Trump. A maioria republicana, partidária de Trump, rejeitou as tentativas dos democratas de convocação de novas testemunhas. O julgamento deve ser retomado na tarde de hoje.  Guedes em Davos (parte 2) O ministro da Economia, Paulo Guedes, que é representante do governo brasileiro no Fórum Econômico Mundial em Davos, na Suíça, irá apresentar hoje a um grupo de 20 grandes investidores internacionais uma carteira de projetos no Brasil avaliada em R$ 320 bilhões, como informa o jornal O Estado de S. Paulo.  Indicação para OCDE Os países membros da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) devem se reunir para discutir a entrada do Brasil no dia 5 de fevereiro, segundo informa o jornal O Estado de S. Paulo. Se aprovado, o país seria considerado um membro até o final do mesmo mês. No início do ano, os Estados Unidos enviaram uma carta à Organização para apoiar a entrada do Brasil no grupo. No ano passado, os EUA indicaram a Argentina para integrar a organização, mas, segundo analistas, com a saída do liberal Maurício Macri, os americanos decidiram priorizar a entrada brasileira. A expectativa é de que isso aconteça até o final do mandato do atual presidente, Jair Bolsonaro. FMI estima crescimento brasileiro elevado O Fundo Monetário Internacional (FMI) elevou sua perspectiva de crescimento do Brasil em 2020, na revisão de seu relatório Perspectiva Econômica Global. A instituição projeta um crescimento de 2,2% para o país, 0,2 ponto percentual a mais do que o relatório de outubro. De acordo com o FMI, a revisão para cima deve-se "à melhora do sentimento após a aprovação da reforma da Previdência e à redução dos problemas de oferta no setor de mineração". Para os mercados emergentes e em desenvolvimento, o Fundo prevê expansão de 4,4% em 2020 e 4,6% em 2021, ante os 3,7% estimados para 2019. Destaques Usiminas As ações da Usiminas (SA:USIM5) são negociadas com uma expressiva alta no final da manhã desta quarta-feira, liderando os ganhos do Ibovespa, após o Bradesco BBI colocar o ativo da companhia como o favorito de sua carteira do setor de siderurgia. Eletrobras Os papéis da Eletrobras também operam com forte valorização. O mercado recebeu de forma positiva a notícia de que os analistas do Itaú BBA iniciaram a cobertura dos ativos com preço-alvo de R$ 56,00 para as ON da estatal.