Investimentos

Embraer (EMBR3), ITA e FAPESP anunciam aporte de R$ 48 milhões em Centro de Pesquisa em Engenharia

Pesquisa reúne representantes da comunidade científica e profissionais da indústria aeronáutica em atividades fundamentadas em três pilares: aviação de baixo carbono, sistemas autônomos e manufatura avançada

27 MAI 2022 • POR Redação SpaceMoney • 11h16
Roosevelt Cassio/Reuters

A Embraer (EMBR3), o ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica) e a FAPESP (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo) anunciaram na quarta-feira (25) a aprovação de um investimento compartilhado de R$ 48 milhões ao longo dos próximos cinco anos em um Centro de Pesquisa em Engenharia (CPE) para a mobilidade aérea do futuro. 

A pesquisa inédita no Brasil reunirá representantes da comunidade científica e profissionais da indústria aeronáutica em atividades fundamentadas em três pilares: aviação de baixo carbono, sistemas autônomos e manufatura avançada. 

“Estamos muito entusiasmados com a aprovação do Centro de Pesquisa em Engenharia voltado à mobilidade aérea do futuro, em parceria com o ITA e a FAPESP”, disse Luís Carlos Affonso, Vice-Presidente de Engenharia, Desenvolvimento Tecnológico e Estratégia Corporativa da Embraer.

“Tenho certeza que este CPE será um excelente exemplo de cooperação entre empresa, governo e academia com o propósito de contribuir para a definição da aviação zero carbono do futuro, gerando valor para a sociedade como um todo.”

“A parceria da FAPESP com a Embraer e o ITA certamente será profícua e oferecerá respostas para um dos grandes desafios a serem enfrentados pela pesquisa nos próximos anos: a transição para uma economia de baixo carbono associada à manufatura avançada”, diz o presidente da FAPESP, Marco Antonio Zago. 

“O ITA foi formado no modelo da hélice tripla, na interseção de academia, governo e indústria”, conta o reitor do ITA, professor Anderson Correia.

“Essa iniciativa é mais um ícone desse modelo, que irá ampliar a formação de recursos humanos em áreas estratégicas, para Embraer, a FAB e o a cadeia produtiva do setor. Também vai promover uma integração internacional para atender os desafios da mobilidade aérea futura.”

Nos últimos meses, as instituições descreveram juntas o escopo das pesquisas e as principais atividades para concretização da parceria que propõe soluções tecnológicas inovadoras que potencializarão a competitividade do ecossistema de inovação global.

Às 11:00, as ações EMBR3 subiam 0,72%, ao preço de R$ 12,59 cada.

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