Cogna (COGN3) surpreende no 1T22 e traz resultados acima do esperado, diz BTG 

Cogan teve uma receita líquida de R$ 1,17 bilhão, queda de 7% em relação ao 1T21. O BTG explica que esse resultado foi prejudicado pela venda das escolas Sabre, pois se não fosse por isso, a receita teria crescido 6,5%

Por Ana Beatriz Bartolo, da Investing.com - Os números do primeiro trimestre da Cogna (SA:COGN3) foram melhores do que o BTG Pactual (SA:BPAC11) esperava, superando as estimativas e ajudados por uma base de comparação mais fácil.

Às 11h29, as ações da Cogna subiam 0,77%, a R$ 2,63.

A Cogan teve uma receita líquida de R$ 1,17 bilhão, queda de 7% em relação ao 1T21. O BTG explica que esse resultado foi prejudicado pela venda das escolas Sabre, pois se não fosse por isso, a receita teria crescido 6,5%.

As despesas com marketing recuaram 11% na comparação anual e o PDD ficou 38% menor, o que resultou em um lucro líquido ajustado de R$ 55 milhões, bem acima da previsão do BTG de prejuízo líquido de R$ 18 milhões. Já o prejuízo líquido GAAP totalizou R$ 13 milhões.

O Ebitda recorrente da Cogna chegou a R$ 402 milhões, também acima das estimativas do BTG e representando uma alta de 24% sobre o 1T21, excluindo o Sabre. O banco explica que o indicador foi auxiliado principalmente pelo avanço de 112% na Vasta e, em menor escala, pela Kroton (SA:COGN3), que melhorou seus resultados em 9% na comparação anual.

O BTG também destaca que a Cogna ainda pode ser afetada pela desaceleração econômica, que resultaria na redução do lucro, e pelo aumento da concorrência. Por isso, o banco mantém a sua indicação neutra sobre as ações da empresa, com preço-alvo de R$ 2,60.