Balanços 3T21

Lucro líquido do Mercado Livre (MELI34) cresce 6x em um ano e soma US$ 95,2 milhões no 3º tri

Companhia celebra resultados recordes em volume bruto de mercadorias, de pagamentos e do tamanho da carteira de crédito

5 NOV 2021 • POR Redação SpaceMoney • 08h14
- Divulgação

O Mercado Livre (NASDAQ:MELI) (MELI34) registrou um lucro líquido de US$ 95,2 milhões no terceiro trimestre deste ano. O montante representa um valor seis vezes acima do informado um ano antes.

O lucro bruto foi de US$ 806,6 milhões, aumento de 43,4% contra 43,0% no mesmo trimestre do ano anterior.

O período de julho a setembro encerrou com um lucro antes de impostos de US$ 126,1 milhões, crescimento de 139,5% em relação aos US$ 52,7 milhões apurados durante o terceiro trimestre de 2020.

Já a receita líquida do segundo trimestre foi de US$ 1,9 bilhão, aumento ano a ano de 66,5%, em dólar, e de 72,9% em moeda constante — no Brasil, as receitas cresceram 69,0% em uma base cambial neutra.

A operação da companhia no Brasil representa 57,0% da receita líquida total da companhia, tendo alcançado US$ 1,06 bilhão, crescimento de 74%, em dólar, e de 69% em real, ano contra ano.

A receita líquida do negócio de e-commerce aumentou 69,0% em dólar, na comparação anual, atingindo US$ 1,2 bilhão. Enquanto a receita líquida da sua fintech, Mercado Pago, cresceu 61,7% em dólar, ano contra ano, chegando a US$ 632,8 milhões.

A base de usuários únicos ativos durante o trimestre aumentou 3,4% em comparação com o mesmo período de 2020, atingindo 78,7 milhões.

O volume de vendas (GMV) foi de US$ 7,3 bilhões, representando um crescimento ano a ano de 23,9% em dólar e de 29,7% em moeda constante — 74,1% desse valor provém de transações feitas em dispositivos móveis;

Foram vendidos 259,8 milhões de itens, o que significa um crescimento ano a ano de 26,3% na América Latina.

A companhia destaca que, no período, foram inaugurados dois novos centros de distribuição no Brasil e a aquisição da Kangu.

"Tanto quando destacar nossos novos recordes em volume bruto de mercadorias, de pagamentos e tamanho da carteira de crédito, celebramos o avanço do impacto socioeconômico do Mercado Livre na América Latina. Paralelamente, vemos o engajamento e a satisfação do usuário tendo melhorando novamente para os serviços de comércio e fintech, o que é particularmente encorajador, dada a expansão da base de usuários que impulsionamos no ano passado", afirma Stelleo Tolda, co-fundador e presidente de Commerce do Mercado Livre.

Com informações de Edelman.

 

 

 

 

 

O Mercado Livre teve desaceleração no crescimento das receitas no terceiro trimestre, uma vez que a gradual reabertura do comércio físico na América Latina tem imposto maior concorrência com as empresas digitais, que dispararam durante a pandemia.

O maior portal de comércio eletrônico da América Latina reportou nesta quinta-feira que seu volume de vendas (GMV) chegou a 7,3 bilhões de dólares de julho a setembro, avanço de 29,7% em moeda constante sobre mesma etapa de 2020.

O futuro do varejo é 100% digital? Entenda assinando a EXAME por menos de R$ 11/mês.

Mas o movimento representa uma desaceleração em relação aos 117,1% de expansão registrados um ano antes, também no comparativo anual.

Essa expansão mais modesta refletiu em parte a perda de tração na conquista de novos clientes. A empresa fechou setembro com uma base de 78,7 milhões de usuários únicos, aumento de 3,4% em 12 meses. Há um ano, essa expansão tinha sido de 92,2%.

Ainda assim, o Mercado Livre teve no trimestre uma receita líquida de 1,9 bilhão de dólares, alta de 72,9% contra mesma etapa de 2020 em moeda constante. No Brasil, que responde por 57% das receitas totais, o aumento foi de 69%.

O volume total de pagamentos feito por meio da unidade Mercado Pago no trimestre somou 20,9 bilhões de dólares, alta de 59% em moeda constante. O estoque de empréstimos da empresa chegou a 1,1 bilhão de dólares no fim do trimestre, volume quase quatro vezes maior do que um ano antes.

"Estamos entrando num processo de maturação da base, em que o principal objetivo é fidelizar clientes, estimulando-os a fazerem mais transações que rendam receitas", disse à Reuters o vice-presidente de estratégia, desenvolvimento corporativo e de relações com investidores do Mercado Livre, André Chaves.

Segundo o executivo, uma vez que o foco das empresas de negócios digitais se move para reter clientes e torná-los transacionais de forma rentável, o Mercado Livre deve ter vantagens comparativas, uma vez que seu esforço nos últimos trimestres para ampliar sua estrutura logística lhe permitirá ganhos de escala e maior controle de custos.

"Isso é especialmente importante agora num momento de alta dos preços dos combustíveis", afirmou. Além disso, o grupo com sede na Argentina passou a também a se financiar mais com CDBs, que têm custo menor do que os recebíveis.

O conjunto de aumento de receita e controle de despesas ajudou o Mercado Livre a ter lucro líquido de 95,2 milhões de dólares no trimestre, volume mais de seis vezes superior ao reportado um ano antes.

Chaves afirmou que a escassez de chips tem tido algum impacto nas vendas de terminais de pagamentos (POS) do Mercado Pago, mas que a companhia está buscando normalizar a situação buscando mais fornecedores para o equipamento.

Leia Também

Pagamentos

Boletos pagos até às 13h30 poderão ser compensados no mesmo dia

12 MAR 2024 • 16h15
CORRUPÇÃO

Brasil cai 10 posições, fica em 104º lugar com 36 pontos em índice anticorrupção, aponta relató

30 JAN 2024 • 17h40
Sustentabilidade

Revolução Verde-Amarela: A Ascensão do Futebol Sustentável no Brasil

18 JAN 2024 • 15h33
Empresas

SHEIN lança programa para designers e artistas do Brasil venderem suas peças

17 JAN 2024 • 15h30
Ver todas as notícias