Ampliação de contratos derivativos

Governo amplia possibilidades de contratação de derivativos no exterior

Em nota, Banco Central disse que iniciativa visa ampliar possibilidades de instrumentos de proteção

30 SET 2021 • POR Reuters • 19h43
Locação da Susep, sediada no prédio do Banco Central no Rio de Janeiro - Susep

Reuters - O Conselho Monetário Nacional (CMN) autorizou nesta quinta-feira (30) a ampliação do uso de contratos derivativos no exterior em modalidades regulamentadas no mercado internacional, permitindo que bancos e outras instituições financeiras autorizadas pelo Banco Central recorram a esses instrumentos para outros fins que não proteção de capital.

Até então, essas operações eram restritas ao "hedge" de direitos ou obrigações de natureza comercial ou financeira sujeitos a riscos cambiais ou de variação de taxas de juros ou de preços de mercadorias.

Com a ampliação do escopo de utilização dos derivativos, o BC revogou as resoluções 3.312 (de agosto de 2005) e 3.833 (de janeiro de 2010), que definiam regras apenas dentro do objetivo de preservação dos recursos contra riscos de variações em preços de ativos financeiros.

Em nota, o Banco Central disse que a iniciativa visa ampliar as possibilidades de instrumentos de proteção, inclusive para investimento estrangeiro no Brasil e para financiamentos de longo prazo, como os voltados a projetos de infraestrutura.

O mercado de derivativos - que inclui os mais variados tipos de contratos futuros ou a termo tendo como ativo-objeto ações, índices de ações, moedas, juros, commodities e crédito-- movimenta trilhões de dólares diariamente e é utilizado tanto para "hedge" quanto para especulação.

O Brasil possui um dos mais desenvolvidos mercados de derivativos no mundo. Na B3 (SA:B3SA3), na véspera, por exemplo, foram negociados cerca de 208,2 bilhões de dólares em contratos futuros, de opções, balcão e míni de diversas classes de ativos.

 

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