Metal amarelo

Ouro pode reduzir volatilidade do portfólio e proteger contra riscos sistêmicos globais, diz Inter

O banco lembra que, tradicionalmente, o ouro surge como uma opção para preservar a riqueza dos investidores em períodos de inflação alta

11 JUN 2021 • POR • 16h49
- Jingming Pan via Unsplash

A retomada da economia norte-americana em curso reacendeu discussões sobre a inflação e o uso do ouro como hedge (proteção) na carteira de investimentos nos últimos meses. 

Outro fator que contribuiu para o resgate desse assunto foi o aumento da inflação nos Estados Unidos. O Índice de Preços ao Consumidor, que mede a inflação no país norte-americano, chegou a 5% no acumulado dos últimos 12 meses em maio, informou ontem (10) o Departamento de Estatísticas do Trabalho dos EUA.

Para o Banco Inter, o metal amarelo apresenta certa ineficiência na proteção de uma carteira de investimentos contra a inflação. Contudo, o ativo traz vantagens, como a redução da volatilidade do portfólio e a possível proteção contra riscos sistêmicos globais.

Entenda, nesta SpaceDica, um pouco do movimento do ouro no ano passado.

O banco lembra que, tradicionalmente, o ouro surge como uma opção para preservar a riqueza dos investidores em períodos de inflação alta. Por isso, é importante entender como funciona a variação de preço do ativo, que é controlado por sua oferta e demanda global. 

A oferta global de ouro varia de acordo com a produção das minas e com o volume de reciclagem. A demanda, por sua vez, é proveniente da fabricação de joias, da indústria eletrônica, dos Bancos Centrais e da procura para investimento.

“Historicamente, a tendência de longo prazo para o preço do ouro esteve associada aos movimentos da inflação, mas também ao nível de incerteza na economia, ao patamar dos juros reais, a outras variáveis macroeconômicas e às condições de oferta”, disse o Inter em relatório divulgado ontem.

O banco defende que ainda que não seja uma proteção ideal para a inflação, o ouro pode cumprir algumas funções relevantes em uma carteira de investimentos.

“A baixa correlação com outros ativos, como ações e títulos de renda fixa, pode contribuir
para a redução da volatilidade de um portfólio ao longo do tempo”, escreveu o banco no documento.

“O ouro parece funcionar como um seguro contra riscos sistêmicos, como se observou na crise financeira de 2008 e durante a pandemia do novo coronavírus. Dessa forma, esse ativo pode oferecer alguma proteção, justificando a destinação de uma parcela da carteira de investidores que busquem se assegurar contra novos eventos dessas proporções”.

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