Zoom sobe em meio a notícias de que fornecerá serviços de videoconferência a terceiros

As videoconferências seriam operadas pela Zoom, mas não seriam marcadas como tal, relatou o The Wall Street Journal, citando o diretor de tecnologia Brendan Ittelson

Por Christiana Sciaudone, da Investing.com - A Zoom Video Communications Inc (NASDAQ:ZM) chegou a subir 5% em meio à notícia de que começará a vender sua tecnologia para outras empresas incorporarem em seus produtos. Às 15h26, a alta diminuiu para 4,71% a US$ 343,96.

As videoconferências seriam operadas pela Zoom, mas não seriam marcadas como tal, relatou o The Wall Street Journal, citando o diretor de tecnologia Brendan Ittelson. A mudança vai colocar o Zoom contra a Amazon (NASDAQ: AMZN) (SA:AMZO34), RingCentral (NYSE: RNG) e outros que já oferecem ferramentas sem marca que podem ser incorporadas em software de outras empresas.

O Zoom tem sido a ação queridinha da pandemia, batendo um recorde no ano passado, depois de dobrar desde março de 2020. Desde então, as ações perderam parte dos ganhos, pois as vacinas aumentaram e os funcionários gradualmente retornam ao escritório. O novo serviço criará um fluxo de receita alternativo, que pode ajudar a empresa a se manter à tona enquanto desligamos nossos computadores para uma reunião cara a cara.

A Zoom cobrará pelas ligações por minuto, com os primeiros 10.000 minutos de cada mês gratuitos, relatou o Wall Street Journal. A receita saltou mais de 360% do trimestre encerrado em janeiro de 2020 para um ano depois, com o lucro subindo mais de 700% naquela época.

Em uma análise mais negativa, o Citigroup (NYSE:C) (SA:CTGP34) está proibindo as videochamadas às sextas-feiras em uma tentativa de estabelecer limites e criar um equilíbrio entre vida pessoal e profissional mais saudável, informou a CNBC, citando uma pessoa familiarizada com um memorando que foi enviado pela nova CEO Jane Fraser na segunda-feira.