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Seguro de automóvel: nova jornada na percepção dos brasileiros

18 SET 2020 • POR Marcelo Augusto Pereira • 20h29

Historicamente, o seguro de automóveis sempre foi o mais difundido no Brasil e, consequentemente, a modalidade mais contratada pela população. Isso ocorre, principalmente, em decorrência da insegurança provocada pelos altos índices de furtos, variados tipos de acidentes e o aumento acentuado da violência urbana, com consequentes roubos e avarias aos automóveis.

Esses fatores tornaram imprescindível e necessária a contratação de proteção securitária para esses bens, principalmente na aquisição de automóveis 0 Km e seminovos, o que motivou algumas empresas do setor automobilístico a viabilizar a contratação de seguros de automóveis otimizados e personalizados junto a conceituadas seguradoras.

Mesmo com essa necessidade eminente, de acordo com informações veiculadas pelo Centro de Qualificação do Corretor de Seguros (CQCS), apenas 30% dos automóveis que circulam no Brasil contam com seguro, conforme dados divulgados pela Confederação Nacional das Empresas de Seguros Gerais (CNseg). Esse baixo índice de contratação é motivado principalmente pelos custos envolvidos, que não são acessíveis para a grande maioria da população brasileira  

Atualmente, por conta da redução da circulação de automóveis no território brasileiro em consequência da pandemia da Covid-19, consumidores que tradicionalmente contavam com o seguro de seus automóveis passaram a questionar e reavaliar suas necessidades e possibilidades de continuar assumindo os custos do seguro, principalmente nos momentos de renovação das apólices, o que tem elevado a procura por formas alternativas de contratação.