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Tecnologia aumenta a assertividade dos investimentos em BDRs

10 SET 2020 • POR Marcelo Ruiz • 20h12

Nos últimos dois anos o interesse dos brasileiros sobre o funcionamento e a dinâmica do mercado financeiro elevou consideravelmente de patamar. A B3, a bolsa de valores brasileira, que tinha pouco mais de 800 mil CPFs cadastrados ao final de 2018, possui atualmente mais de 2,7 milhões pessoas inscritas. A queda dos juros básicos (Selic) gerou a perda de atratividade em investimentos conservadores e isso tem provocado esse boom de pessoas físicas na bolsa. 

Esse movimento mostra forte potencial de expansão nos próximos anos e, inclusive, os principais atores do mercado financeiro e as entidades regulatórias devem se esforçar cada vez mais para trazer novos tipos de ativos e operações aos investidores. 

Atualmente, a notícia que chama mais a atenção do mercado é a alteração da regulação dos Brazilian Depositary Receipts (BDRs), certificados de depósito de valores mobiliários, emitidos e negociados no Brasil por companhias abertas, ou assemelhadas, com sede no exterior. 

Em agosto, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) passou a permitir a compra desse tipo de ativo por investidores não qualificados - aqueles que possuem menos de R$ 1 milhão em investimentos.