sexta, 03 de maio de 2024
Venture Capital

Venture Capital: Brasil continua entre os mercados atrativos para investidores, diz KPMG

O volume global de transações recuou a um nível não visto desde o quarto trimestre de 2018

19 janeiro 2024 - 12h54Por Redação SpaceMoney

Os números globais de transações em Venture Capital (VC) seguem caindo, é o que diz o estudo Venture Pulse da KPMG, com dados do terceiro trimestre de 2023.

O volume global de transações recuou a um nível não visto desde o quarto trimestre de 2018. O investimento global em VC passou de US$ 81,4 bilhões em 9.563 transações no segundo trimestre de 2023 para US$ 77,05 bilhões em 7.434 transações no terceiro trimestre do mesmo ano, uma queda de 5.35% em valor e de 23% em número de transações.

Além da situação macroeconômica global, a razão para essa queda é o aumento da cautela dos investidores na hora da escolha de aplicação dos seus investimentos em uma empresa.

“Os processos de seleção de startups e tomada de decisão têm sido mais extensos, em função da maior seletividade dos investidores e de análises mais profundas em busca da lucratividade nos modelos de negócio”, diz Rodrigo Guedes, sócio-líder de Equity Capital Markets Advisory da KPMG no Brasil.

Embora o Brasil também tenha registrado um trimestre com menos transações em relação ao trimestre anterior, de 123 para 71 transações, ele apresentou um volume de negócios 7,0% superior, com US$ 466,4 milhões, e continua entre os principais mercados emergentes de Venture Capital atraentes aos investidores.

O Brasil ainda teve o destaque de uma transação de US$ 100 milhões em uma proptech, ao lado dos Emirados Árabes Unidos com uma de US$ 400 milhões e Japão, que teve duas grandes transações, de US$ 170 milhões e US$ 101 milhões.

“Os investidores continuaram a mostrar interesse no mercado de rápido amadurecimento. O aumento da diversidade de segmentos que atraem grandes investidores evidencia a evolução do mercado brasileiro. Nesse sentido, o Brasil tem um forte potencial de crescimento, tendo as fintechs como as startups mais atraentes para investimentos no país”, afirma Daniel Malandrin, Sócio-líder de Venture Capital & Innovation da KPMG no Brasil.

 

As informações são da consultoria KPMG.