OPINIÃO

Revogação do IOF e o recado silencioso ao investidor: ou você internacionaliza seu patrimônio ou continuará sendo punido

O caminho para a proteção patrimonial na era da instabilidade fiscal brasileira

Fábio Murad / IOF
Decisão do Congresso de revogar alta do IOF revela instabilidade fiscal e reforça necessidade de brasileiros diversificarem investimentos para proteger patrimônio | Crédito: SpaceMoney

A revogação da alta do IOF aprovada nesta semana pelo Congresso pode parecer, à primeira vista, uma vitória para o bolso do brasileiro. Afinal, quem gosta de pagar mais imposto? No entanto, quando analiso a engrenagem por trás dessa decisão, vejo um sinal de alerta para quem ainda acredita que é possível proteger e multiplicar patrimônio confiando apenas no Brasil.

O que realmente aconteceu foi que o governo, em meio a uma escalada de tensões políticas, perdeu R$ 10 bilhões em arrecadação estimada para 2025. O dinheiro do IOF faria parte da engenharia fiscal para manter o mínimo de responsabilidade nas contas públicas. Sem ele, a fragilidade se aprofunda. E mais uma vez, nós, investidores sérios, pagamos a conta — não com um novo tributo, mas com a pior das cobranças: a incerteza.

Tenho observado que a cada nova crise, Brasília adota o mesmo roteiro. Primeiro, tenta extrair mais da base tributária. Depois, recua por pressões políticas. Por fim, transfere o custo da bagunça para o cidadão produtivo — seja através de inflação persistente, instabilidade cambial ou travas no crescimento. O Brasil se transformou em uma espécie de cassino estatal onde entramos com a ficha, mas nunca sabemos se haverá prêmio.

Em mais de 15 anos como investidor e educador financeiro, já vi esse filme rodar várias vezes. A cada ciclo, surge um novo discurso de responsabilidade fiscal. A cada mudança no governo, uma nova proposta para taxar dividendos, fundos exclusivos ou ativos internacionais. E a cada ataque às liberdades econômicas, mais gente boa vai embora ou simplesmente desiste.

Chega de IOF, a saída está além das fronteiras

Mas eu afirmo com convicção: há uma saída — e ela não depende de Brasília. Ela depende de você.

Tenho ensinado que é possível, sim, gerar renda passiva em dólar, com risco controlado, utilizando estratégias simples, acessíveis e perfeitamente legais. Com uma conta internacional e o domínio de operações como Covered Call, Wheel e Travas sobre ETFs americanos, qualquer brasileiro pode criar sua própria fonte de renda em moeda forte — blindando seu patrimônio contra os choques fiscais e monetários do Brasil.

Não estou falando de evasão fiscal. Muito pelo contrário. Falo de educação, estratégia e autonomia. O que ensino no Super ETF é como usar as regras a seu favor — não contra o sistema, mas fora da caixinha que ele quer te manter.

Autonomia financeira com estratégia global

Enquanto o Congresso brinca de revogar imposto sem apresentar contrapartida, vejo o mercado americano continuar oferecendo liquidez global, previsibilidade regulatória e acesso a setores e produtos que sequer existem por aqui. E tudo isso com proteção cambial natural. O dólar, aliás, caiu mais de 9% no ano (DXY), e ainda assim permanece sendo o ativo mais procurado por quem busca estabilidade de longo prazo.

A mensagem que deixo é clara: o maior risco que você, investidor brasileiro, pode correr hoje não é o risco de mercado — é o risco de continuar preso ao Brasil como única opção.

Você não precisa mais esperar pelo próximo ciclo de alta da Selic. Não precisa mais torcer por reformas que nunca vêm. E definitivamente não precisa mais pagar a conta de um sistema que premia o rentismo de curto prazo e penaliza quem quer construir algo sólido e duradouro.

A decisão de proteger seu patrimônio é sua. E ela começa agora — não com promessas, mas com estratégia e ação.

Você pode deixar passar, mas vai custar caro…

www.superetf.com.br

Fábio Murad | CEO SpaceMoney