A volatilidade tem se tornado uma preocupação crescente para investidores brasileiros, especialmente nesses períodos de instabilidade política e econômica. Em junho de 2025, por exemplo, a moeda norte-americana atingiu a faixa de R$ 5,49, cerca de 22% acima dos níveis registrados em meados de 2024. Esse movimento reforça o apelo por renda em dólar, que não só gera dividendos na mesma moeda, mas também serve como hedge contra a desvalorização do real.
Dentro desse contexto, construir uma carteira de renda em dólar pode te ajudar a ter mais lucros e não depender de escolhas políticas ou econômicas brasileiras. Esse processo envolve conhecer as alternativas disponíveis — de ações e BDRs a ETFs de dividendos — e entender vantagens, riscos, custos e tributação. Pensando nisso, confira três ativos que precisam estar na sua carteira para você construir uma renda em dólar.
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Renda em dólar por meio de ações gringas
Uma forma eficiente de gerar renda em dólar é investir em ações de empresas internacionais que distribuem bons dividendos na bolsa americana.
Esse processo se torna mais fácil por meio de bancos e corretoras que oferecem acesso às bolsas estrangeiras. Na escolha, fique atento a taxas de corretagem, spread cambial e tarifas de custódia. Plataformas que trabalham com taxas reduzidas ou isenção para clientes de maior volume podem diminuir substancialmente o custo total da estratégia — vale comparar condições e usar simulações antes de decidir.
Dentre as melhores opções disponíveis hoje no mercado, estão:
Empresa | Código | Dividend Yield | Frequência de pagamento |
---|---|---|---|
Armour Residential REIT | ARR | 15,07% | Mensal |
AGNC Investment Corp. | AGNC | 15,00% | Mensal |
Ellington Financial | EFC | 12,60% | Mensal |
EPR Properties | EPR | 7,54% | Mensal |
Apple Hospitality REIT | APLE | 5,99% | Mensal |
Realty Income Corp. | O | 5,58% | Mensal |
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BDRs: praticidade com limitações
Os BDRs (Brazilian Depositary Receipts), recibos de ações estrangeiras negociados na B3, permitem que os investidores brasileiros tenham acesso às empresas internacionais sem precisar fazer a conversão de moeda ou abrir conta em corretoras no exterior.
Ao comprar BDRs, o investidor recebe proventos em reais, já convertidos pela instituição depositária, mas sujeitos a tarifas de custódia que variam entre 3% e 5% dos dividendos distribuídos — esses custos reduzem a atratividade quando comparados a ETFs ou ações diretas.
Outra limitação é a variedade: a B3 oferece menos de 200 tickers de BDRs, concentrados em grandes empresas de tecnologia e consumo, o que pode não atender a quem busca exposição a setores específicos ou pagadoras de dividendos menores, porém consistentes.
No entanto, para quem prefere praticidade e depende do home broker brasileiro, os BDRs continuam uma opção válida, especialmente em corretoras que isentam taxa de custódia para clientes de varejo.
Atualmente, os melhores BDRs incluem:
Empresa | Setor | Código BDR | Dividend Yield (%) |
---|---|---|---|
Apple | Tecnologia | AAPL34 | 7% |
Microsoft | Tecnologia | MSFT34 | 12% |
Nvidia | Tecnologia | NVDC34 | 8% |
Alphabet | Comunicação | GOGL34 | 9% |
Amazon | Consumo discricionário | AMZO34 | 8% |
Meta Platforms | Comunicação | M1TA34 | 7% |
TSMC | Tecnologia | TSMC34 | 6% |
Eli Lilly | Saúde | LILY34 | 5% |
Tesla | Consumo discricionário | TSLA34 | 2% |
Exxon Mobil | Energia | EXXO34 | 5% |
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ETFs: a melhor opção para ter renda em dólar
Em terceiro lugar, os ETFs (Exchange Traded Funds) que distribuem dividendos oferecem a mesma vantagem de um portfólio de ações pagadoras, com a praticidade de um único ativo negociado em bolsa. No exterior, há fundos consolidados como o Vanguard Dividend Appreciation (VIG) e o Schwab U.S. Dividend Equity (SCHD), que pagam proventos trimestrais a partir dos lucros distribuídos pelas empresas que replicam.
No Brasil, algumas corretoras já permitem a compra direta desses ETFs em dólar, sem precisar de processos complexos de abertura de conta offshore. Basta ter conta na plataforma, usar o módulo de investimento internacional e adquirir as cotas, estando atento à liquidez e às datas de distribuição.
A principal vantagem é a diversificação automática: em vez de escolher cada empresa, você compra um ETF que reflete o desempenho de dezenas ou centenas de pagadoras de dividendos, reduzindo o risco idiossincrático.
Por outro lado, lembre-se de considerar as taxas de administração cobradas pelos ETFs (geralmente entre 0,20% e 0,40% ao ano) e o spread cambial embutido na cotação do ativo em dólar. Em cenários de câmbio volátil, esses custos podem impactar o retorno líquido.Dentre os principais ETFs disponíveis no mercado: para saber quais são os melhores ETFs distribuidores e os que estão em alta, baixe a Planilha Rastreadora de Tendências do Super ETF! Nela, além de tudo isso, é possível comparar performance, custos e saber se é o momento de comprar ou vender seu ativo.
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