Investimentos

Pivotando com Kepler: Whindersson fala sobre vícios e negócios

No programa Pivotando, apresentado por João Kepler e transmitido pelo SBT News, Whindersson Nunes falou sobre alcoolismo, impulsividade, saúde mental e o impacto desses fatores na sua atuação como investidor. Com fortuna estimada em R$ 260 milhões, ele defende que empreender exige equilíbrio emocional, propósito e presença real nos negócios.

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Whindersson
Whindersson Nunes compartilha sua jornada entre o sucesso empresarial e a luta contra compulsões durante participação no podcast Pivotando | Crédito: Divulgação

Whindersson Nunes não é apenas um dos maiores nomes da internet brasileira, mas também é sócio de empresas como a NonStop, agência que fatura R$ 100 milhões ao ano, a startup de tecnologia Tron e uma marca de produtos à base de CBD medicinal. Mas, por trás do sucesso empresarial, o humorista revela uma trajetória marcada por desafios com alcoolismo e compulsões.

Por muito tempo eu não conseguia parar de beber. Quando percebi que estava refém da bebida e de outras compulsões, resolvi buscar ajuda para entender o que estava acontecendo comigo”, relatou no episódio 90 do Pivotando. Segundo ele, o vício pode assumir diferentes formas, inclusive em comportamentos valorizados pela sociedade, como produtividade e acúmulo de dinheiro.

Whindersson e o diagnóstico de superdotação e compulsividade

No mesmo episódio, Whindersson revelou ter sido diagnosticado com superdotação e traços de impulsividade, características que podem interferir diretamente em decisões profissionais. “Hoje eu me considero mais equilibrado, mais tranquilo, mas sempre alerta para não deixar que as compulsões voltem a dominar minha vida”, afirmou. “Vício não é só substância: tudo pode viciar, até trabalho e dinheiro.”

Participação ativa nas empresas

Com mais de 176 milhões de seguidores nas redes, Whindersson está entre os nomes mais influentes do país e também da nova geração de influencers que cruzam o entretenimento com o mercado financeiro. Ele destaca que sua atuação nas empresas não é passiva e exige comprometimento.

Não adianta botar o nome e achar que está tudo bem. Tem que fazer a engrenagem rodar. Eu sou sócio de várias empresas, mas acredito que é preciso estar presente e fazer acontecer. Quando estou envolvido, quero agregar, pensar junto, fazer diferente”.