O mercado global está em festa. Bolsas americanas e asiáticas renovam máximas, o dólar enfraquece e há apetite por risco lá fora. Era para os mercados emergentes aproveitarem esse momento – e, de fato, o ETF EEM (iShares MSCI Emerging Markets) vem subindo firme, refletindo a alta generalizada lá fora. Mas adivinhe quem ficou de fora da comemoração? O Brasil. Nosso mercado segue na contramão: o Ibovespa patina, e as nossas estrelas – Vale, Petrobras, Itaú – estão caindo.
Como resultado, vivemos um descolamento preocupante. O EEM reúne cerca de 1.200 ações de mercados emergentes, e as empresas brasileiras são apenas ~3% do total. Ou seja, um peso minúsculo. Mesmo assim, o Brasil consegue impactar o desempenho do ETF: quando nossas ações despencam, chegam a reduzir o ritmo de alta do EEM. Por outro lado, dada a fatia reduzida, acontece o contrário também – o mundo emergente sobe apesar do Brasil. Hoje, mesmo com essas empresas em queda, o EEM segue em alta, puxado pelo bom desempenho de outras economias. Em outras palavras: a festa continua lá fora, mas o Brasil nem foi convidado.
O cenário ilustra claramente a perda de relevância do Brasil. Somos apenas 3% do EEM – um grão de areia no universo emergente. Enquanto nossos ativos derretem, a maioria dos mercados emergentes prospera. Quem insiste em ficar 100% alocado na B3 está, literalmente, pagando o preço de estar do lado errado do mundo. O investidor local vê suas ações caírem, perdendo dinheiro, enquanto lá fora muita gente amplia patrimônio com bolsas em alta. O descolamento é evidente e perigoso. O que está acontecendo com o Brasil?
Risco fiscal afugenta investidores
A resposta, em parte, está aqui dentro: na tempestade doméstica que nós mesmos criamos. Não são os EUA ou a China que estão puxando o Brasil para baixo – somos nós. O principal culpado? A irresponsabilidade fiscal do governo brasileiro.
Nos últimos meses, Brasília decidiu abrir os cofres e aumentar gastos públicos sem pudor, baseando-se em receitas extraordinárias e manobras contábeis. Um exemplo recente: o governo liberou R$ 20 bilhões em novas despesas neste ano usando dinheiro “one-off” – antecipação de leilões do pré-sal e aumento de IOF, que adicionaram R$ 27 bilhões ao caixa. Em outras palavras, vendeu os anéis para pagar as contas do mês. A meta fiscal foi maquiada no papel (déficit próximo de zero), mas a conta ficou para depois. É como tapar o sol com a peneira: todo mundo sabe que é insustentável. Essas receitas extras não vão se repetir, e gastá-las agora apenas piora a situação lá na frente. Resultado? O investidor olha isso e perde a confiança. Fica difícil acreditar que haja compromisso real com a responsabilidade fiscal quando o governo toma esse tipo de atalho.
Além dos problemas fiscais, o Brasil sofre com instabilidade política, insegurança jurídica e planos econômicos inconsistentes, criando um ambiente que afugenta investidores estrangeiros. Em julho, mais de R$ 4 bilhões de capital externo deixaram a B3, um êxodo que coincide diretamente com a deterioração das expectativas fiscais e políticas. Com o governo gastando o que não tem e aumentando riscos, os investidores preferem realocar recursos para mercados mais seguros, fortalecendo o dólar frente ao real e enfraquecendo o Ibovespa.
Proteja seu patrimônio: dolarize já com Super ETF
Diante dessa realidade, o investidor inteligente toma uma atitude: dolariza a carteira e busca proteção fora. Os grandes players já estão fazendo isso. Não é coincidência que fundos e investidores experientes estão aumentando posição em ativos internacionais – eles perceberam para onde a maré está indo. O mundo cresce em dólar, e quem quer preservar e multiplicar patrimônio precisa seguir o fluxo global.
Você precisa proteger seu patrimônio do risco Brasil. E isso não quer dizer simplesmente comprar dólar em espécie e guardar na gaveta. Não basta trocar reais por dólares e deixar parado. É preciso investir com estratégia em ativos que surfem o crescimento lá fora e gerem renda em moeda forte. É aqui que entra a abordagem Super ETF – a maneira inteligente de internacionalizar seus investimentos, ganhando dinheiro de verdade com isso.
Na metodologia Super ETF, você aprende a montar um portfólio internacional robusto e lucrativo, utilizando ETFs para dolarizar seus investimentos de forma estratégica. Os pilares incluem:
- ETFs de alto nível: ativos estrangeiros sólidos que pagam dividendos em dólar, dando a você participação nos lucros de empresas globais.
- Renda extra com opções: técnicas como Covered Calls para gerar fluxo de caixa mensal no bolso, em dólar, aproveitando a volatilidade a seu favor.
- Proteção e diversificação: uma carteira diversificada fora do Brasil funciona como um seguro automático contra os humores de Brasília – seu dinheiro cresce em mercados mais estáveis, com proteção cambial natural e longe do risco institucional brasileiro.
A hora é agora!
Em resumo, enquanto os mercados globais prosperam, o Brasil segue desconectado dessa tendência positiva, principalmente devido à irresponsabilidade fiscal e instabilidade política. Para proteger seu patrimônio desse cenário desfavorável, considere dolarizar parte relevante da sua carteira através de investimentos estratégicos em ETFs internacionais, que oferecem tanto diversificação quanto proteção cambial, permitindo que você participe do crescimento global enquanto se protege dos riscos locais.