Oportunidade!

Ganhei com o real, mas agora estou realocando. Veja por quê antes que seja tarde

Ibovespa voou em dólar. Mas será que o real vai continuar forte? Hora de mudar a carteira?

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Momento crítico para investidores: com sinais de desaceleração nos EUA e valorização do real, especialistas recomendam diversificação internacional para proteger ganhos | Crédito: Unsplash

Nas últimas semanas, os sinais vindos do mercado global têm sido tão claros quanto alarmantes. Não há exagero em afirmar que estamos diante de uma inflexão estrutural — tanto no posicionamento do capital internacional quanto na forma como os ativos de risco são precificados.

E tudo começa com uma palavra: desaceleração.

Os Estados Unidos estão freando. A confiança do consumidor, divulgada recentemente, caiu para 100,4 pontos em junho, bem abaixo das expectativas de mercado. Foi a pior leitura desde julho de 2022. Mais do que um número isolado, esse dado confirma um padrão: o consumidor americano, pilar da economia global, começa a pisar no freio.

Quando o americano segura o bolso, o mundo sente. E o mercado, que antecipa tudo, já reagiu: o petróleo caiu 17% em três dias, voltando a operar puramente como ativo macro, descolado da tensão geopolítica no Oriente Médio. Isso é relevante. A commodity mais líquida do planeta está dizendo que a demanda futura não justifica o preço anterior. Ou seja, o mercado acredita que o crescimento vai esfriar.

Enquanto isso, o Federal Reserve enfrenta o dilema clássico: cortar os juros cedo demais e reacender a inflação, ou esperar demais e mergulhar a economia em recessão. Jerome Powell, em depoimento ao Congresso, foi claro em sua hesitação: não há mês definido para começar os cortes. Mas ele também reconheceu que a inflação está “benigna” — uma sinalização sutil, mas que não passou despercebida pelos grandes players.

Até quando isso vai durar?

O mercado captou a mensagem. Os fed funds futuros já precificam cortes para setembro — e talvez outro em dezembro. Além disso, o dólar global, medido pelo índice DXY, caiu quase 10% desde o início do ano. Historicamente, cada 10% de queda no DXY significa um rally de até 28% em bolsas emergentes.

E foi exatamente isso que vimos: o Ibovespa, medido em dólar, subiu mais de 30% no ano. O real, por sua vez, foi uma das moedas que mais se valorizou frente ao dólar. E sim, pegamos esse movimento com o ETF BOVA11, surfando o fluxo comprador, a rotação de portfólio e o apetite global por ativos de risco.

Qual a solução?

Será que o real continuará performando com essa força se o cenário fiscal piorar? Se o Fed cortar juros e o Banco Central brasileiro ficar parado? Se o governo retomar medidas intervencionistas ou criativas para tapar buracos no orçamento?

Ou será que essa é a hora de realizar parte dos ganhos em reais e voltar a dolarizar o portfólio? Reduzir risco doméstico, proteger capital, e se preparar para o próximo movimento do ciclo — que pode ser justamente a reprecificação do dólar global?

Por fim, esse é o tipo de reflexão que só quem tem uma visão estratégica faz. Não é sobre comprar ou vender tudo. É sobre entender o ciclo, o contexto macro e saber onde o seu dinheiro está mais bem posicionado.

E foi por isso que eu comecei a operar com ETFs e opções nos EUA.

Com uma carteira exposta a setores resilientes, com liquidez global e usando estratégias como covered call, wheel e travas, passei a gerar renda passiva em dólar todos os meses — mesmo em momentos de incerteza. E com flexibilidade para realocar conforme o ciclo muda.

Em resumo, se você sente que o seu portfólio está 100% Brasil e isso te deixa exposto demais, talvez seja hora de repensar. Não como medo. Mas com método.

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Ganhar com o real foi ótimo. Proteger o lucro em dólar pode ser ainda melhor.