
O governo brasileiro acaba de dar mais um passo na direção oposta ao estímulo ao investimento produtivo e à construção de patrimônio de longo prazo. A nova Medida Provisória que propõe uma alíquota única de 17,5% para quase todos os tipos de aplicações financeiras é um duro golpe em quem tenta crescer com disciplina e inteligência financeira no país.
A proposta acaba com isenções históricas, como nos dividendos de FIIs e Fiagros, nas letras de crédito (LCI, LCA) e nos CRIs e CRAs. Até mesmo as aplicações mais seguras e conservadoras, como o Tesouro Direto e os CDBs, que antes se beneficiavam de uma tabela regressiva, agora estarão sujeitas à mesma mordida de 17,5% — independentemente do prazo.
Para mim, é como se o investidor brasileiro estivesse sendo punido por tentar fazer a coisa certa. Você guarda, investe, planeja… e no final, tem que pagar mais imposto, mesmo quando o retorno real já é baixíssimo.
O que fazer agora?
As mudanças, que devem entrar em vigor a partir de 2026, não apenas retiram incentivos importantes, como criam uma nova camada de insegurança jurídica. Em muitos casos, investidores fizeram planos baseados nas regras atuais — como a isenção de dividendos de FIIs — e agora se veem obrigados a recalcular toda a estratégia, sob pena de ver sua rentabilidade evaporar.
O mais grave, porém, é que a medida empurra o investidor para um caminho sem saída. A diversificação, tão recomendada por economistas e planejadores financeiros, perde sentido se todas as classes de ativos forem tratadas com a mesma agressividade fiscal. E pior: sem correção pela inflação, o imposto recai sobre o rendimento nominal, corroendo ainda mais o poder de compra ao longo do tempo.
Na prática, o Brasil está dizendo ao investidor: “fique no curto prazo, não se comprometa com o futuro e pague o imposto agora“. É uma visão míope e que desestimula a construção de patrimônio de forma sustentável.
Compensando erros passados
Em segundo lugar, outro ponto crítico é a forma como o governo tenta compensar a perda de arrecadação com o IOF. Em vez de cortar gastos ou tornar o sistema mais eficiente, transfere o peso para o investidor de longo prazo — aquele que deveria ser protegido e incentivado, não punido.
A nova alíquota de 5% sobre os dividendos dos FIIs, por exemplo, altera completamente a lógica de quem buscava viver de renda. E o que dizer das LCIs e LCAs, que eram uma das últimas alternativas isentas para o investidor conservador? Agora, até essas aplicações terão imposto.
O impacto dessa MP vai muito além do mercado financeiro. Ele atinge diretamente o planejamento de milhões de brasileiros, principalmente os de classe média, que viam na renda fixa e nos fundos imobiliários uma forma de preservar o patrimônio e complementar a aposentadoria.
Além disso, estamos diante de uma mudança estrutural, que exige uma nova postura do investidor. Não dá mais para depender apenas do Brasil. A diversificação internacional deixou de ser uma vantagem e passou a ser uma necessidade.
Qual a solução? ETFs e Covered Calls: renda passiva com proteção cambial
A alternativa para quem deseja estabilidade e retorno estável é investir em ETFs globais — como SPY, QQQ, SCHD ou JEPI — e operar com opções de compra (Covered Call), gerando fluxo de caixa semanal ou mensal em moeda forte. Essa combinação reduz o risco específico de ações individuais, permite diversificação internacional instantânea e ainda proporciona prêmios recorrentes sem precisar “torcer” por valorização de curto prazo.
Entre os benefícios da estratégia:
- Exposição direta ao dólar e à economia americana
- Diversificação automática com ETFs amplos como SPY (500 maiores empresas dos EUA)
- Liquidez global e custos operacionais mínimos
- Renda passiva previsível com risco travado (sem alavancagem)
Como colocar essa estratégia em prática?
Para largar a teoria e colocar a mão na massa, existe o Super ETF, um curso completo de educação financeira internacional criado por mim, Fábio Murad — investidor e empreendedor do mercado de capitais há mais de 15 anos. A metodologia ensina você a operar com autonomia nos mercados globais, utilizando ferramentas como a Oplab para análise, gestão e execução.
O investidor aprende a:
- Abrir conta em corretora americana com eficiência fiscal
- Escolher os melhores ETFs com liquidez e opções negociados
- Montar operações como Covered Call, Wheel, Travas e Condor
- Controlar os resultados com disciplina e gestão de risco
- Declarar corretamente os ganhos no Imposto de Renda
Renda em dólar, independência e estratégia
Mais do que uma reação a medidas pontuais como a alta do IOF, a proposta do Super ETF é ensinar o brasileiro a construir uma fonte contínua de renda passiva em dólar. Isso pode ser feito tanto com ETFs listados na B3 (como IVVB11), quanto — preferencialmente — com ETFs americanos, que oferecem maior liquidez, variedade de setores e eficiência operacional.
O diferencial das bolsas americanas:
- Maior volume e diversidade de ativos com opções negociáveis
- Taxas de administração baixíssimas e spreads reduzidos
- Ambiente regulatório claro e transparente
Sobre o Super ETF
Em resumo, o Super ETF é um programa de formação em investimentos globais criado por Fábio Murad, empreendedor do mercado financeiro e de capitais desde 2008. Fundador das empresas Ipê Investimentos, Tomorrow Investimentos e Ipê Avaliações, Fábio atua com gestão, análise e educação financeira há mais de 15 anos.
Com sede em São Paulo e alcance nacional, o curso ensina investidores brasileiros a construir uma carteira internacional focada em geração de renda passiva em dólar, utilizando estratégias profissionais com opções sobre ETFs. A metodologia é aplicável a ETFs listados na B3, mas tem ênfase nos ETFs negociados nas bolsas dos Estados Unidos, com foco em ativos globais, liquidez elevada e potencial de geração de caixa mensal. Por fim, o programa une educação prática, controle de risco e ferramentas de performance, formando investidores com autonomia e visão de longo prazo.
Para mais informações: www.superetf.com.br