Investidores que estão começando agora têm inúmeras dúvidas. Por onde começo? Quando invisto? Qual ativo investir? É melhor começar com renda fixa? E por aí vai… e na busca por achar uma carteira que traga bons lucros, tenha liquidez e rentabilidade, surge a dúvida: é melhor investir em FIIs ou ETFs?
Enquanto alguns preferem a constância de rendimentos mensais dos Fundos Imobiliários (FIIs), outros se encantam pela diversificação e praticidade dos Exchange Traded Funds (ETFs). Em ambos os casos, entender como eles funcionam, suas vantagens e limitações é fundamental para responder à sua dúvida e criar uma carteira mais alinhada aos seus objetivos.
Mas antes de entender se vale mais a pena investir em FIIs ou ETFs, vamos dar um passo para trás para entender esses dois conceitos.
O que são FIIs e como funcionam?
Em primeiro lugar, os Fundos de Investimento Imobiliário (FIIs) são fundos que investem no setor imobiliário e cujas cotas são negociadas na bolsa de valores. Funciona assim: diversos investidores compram cotas de um FII, o fundo reúne esse capital e aplica em empreendimentos imobiliários ou títulos ligados ao mercado imobiliário (como prédios comerciais, shopping centers, galpões logísticos ou certificados de recebíveis imobiliários). Os aluguéis e demais ganhos obtidos com esses investimentos são distribuídos regularmente aos cotistas na forma de dividendos. Desse modo, ao comprar uma cota de FII o investidor se torna, indiretamente, dono de uma fração de imóveis e passa a receber uma parcela dos lucros gerados por eles.
Entre as principais vantagens dos FIIs, destaca-se a geração de renda passiva mensal, já que eles distribuem rendimentos mensalmente. Além disso, esses rendimentos são geralmente isentos de Imposto de Renda para pessoas físicas, tornando o retorno ainda mais atrativo.
Outra vantagem é a acessibilidade: com pouco capital já é possível comprar cotas, diferentemente de um imóvel físico. Os FIIs também contam com gestão profissional, poupando o investidor do trabalho de administrar propriedades.
Quanto às desvantagens e riscos, os FIIs sofrem com fatores como vacância e inadimplência e as cotas estão sujeitas à oscilação de preço no mercado – quando os juros sobem, muitos investidores migram para renda fixa, fazendo o preço cair. Além disso, a liquidez pode ser menor comparada a ações, por exemplo.
O que são ETFs e como funcionam?
Os Exchange Traded Funds (ETFs) são fundos de investimento negociados em bolsa que replicam índices de mercado ou estratégias específicas. Na prática, um ETF funciona como uma cesta de ativos: ao comprar uma cota, você passa a ter exposição a todos os ativos que compõem aquele fundo. Por exemplo, um ETF muito popular no Brasil é o BOVA11, que segue o índice Ibovespa.
Quando investe nele, o cotista está, indiretamente, investindo em todas as ações principais da bolsa brasileira na mesma proporção em que elas estão no Ibovespa. Da mesma forma, há ETFs internacionais como o IVVB11, que permite investir aqui no desempenho do S&P 500 dos EUA, ou ETFs temáticos/setoriais que focam em tecnologia, ouro, imóveis, entre outros setores.
A maior vantagem dos ETFs é a diversificação instantânea e simplicidade, permitindo que o investidor distribua seu capital em centenas de ativos com uma única operação. Além disso, os ETFs oferecem alta liquidez, baixo custo (taxas abaixo de 1% ao ano) e são recomendados para diversos perfis de investidores – desde iniciantes buscando praticidade até experientes que desejam uma base diversificada.
Por outro lado, os ETFs apresentam algumas desvantagens: acompanham o mercado nas quedas, possuem tributação sobre ganhos de capital (15% sobre o lucro), a maioria não distribui dividendos periodicamente (os proventos são reinvestidos) e alguns podem ter menor liquidez.
Em resumo, eles são indicados principalmente para estratégias de longo prazo visando crescimento do capital, destacando-se em períodos de recuperação econômica.
Investir em FIIs ou ETFs? Afinal, qual é melhor para mim?
Depois de entender cada um dos ativos, a dúvida sobre investir em FIIs ou ETFs pode ser respondida analisando seu perfil e objetivos. Para o investidor que busca renda passiva imediata, os FIIs podem ser a melhor opção. Eles oferecem dividendos mensais isentos e uma volatilidade moderada, o que agrada quem quer ver dinheiro pingando na conta regularmente.
Já para aquele investidor que visa crescimento de patrimônio e maior diversificação, os ETFs tendem a levar vantagem. Com eles é possível acessar diversos setores econômicos e até mercados globais, obtendo um potencial de valorização superior no longo prazo.
Além disso, é comum no mercado uma combinação entre FIIs e ETFs, ou seja, investir nos dois. Para aproveitar o ganho via valorização dos ETFs, com maior potencial de crescimento a longo prazo, diversificação e, ao mesmo tempo, ter a renda passiva dos FIIs.
Melhores estratégias para quem quer começar a investir em ETFs
Por fim, se você acha que investir em ETFs é para experientes, você está enganado! O primeiro passo para quem tá começando agora é encontrar uma estratégia que traga lucros de forma comprovada.
Atualmente, uma que vem ganhando destaque é o Super ETF, que combina ETFs com opções usando Covered Call. Esta abordagem permite que investidores, mesmo iniciantes, obtenham renda passiva em dólar de forma consistente, aproveitando a diversificação dos ETFs e os prêmios das opções vendidas.
Dividido em módulos simples com uma linguagem acessível, o curso te ensina tudo, desde abrir uma conta em uma corretora, escolher o melhor ETF até o que fazer depois da compra. Tudo isso, com pouco capital inicial e seguindo uma metodologia adequada, faz você construir uma carteira diversificada e gerar resultados frequentes sem precisar monitorar o mercado constantemente.