Os ETFs (Exchange Traded Funds, ou fundos de índice) vêm ganhando cada vez mais destaque no mercado brasileiro de investimentos. A busca dos investidores por diversificação e praticidade impulsionou um crescimento exponencial na quantidade de ETFs disponíveis e no volume de recursos aplicados nesses produtos nos últimos anos. Hoje já existem dezenas de fundos de índice listados na B3. Cada um cobre uma variedade de ativos que inclui ações nacionais e estrangeiras, além de títulos de renda fixa.
Com esses fundos, o investidor consegue, em uma única aplicação, replicar o desempenho de um conjunto diversificado de ativos. Além de facilitar a diversificação, os ETFs costumam ter taxas mais baixas do que fundos tradicionais, juntamente de uma liquidez diária, tornando-se uma opção atrativa tanto para iniciantes quanto para investidores experientes.
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Quais são os principais ETFs brasileiros?
No Brasil, a variedade de ETFs vem aumentando e abrange diferentes classes de ativos. Há fundos de índice que acompanham desde os principais indicadores da bolsa nacional até bolsas estrangeiras, além de ETFs de renda fixa e temáticos.
Essa diversidade permite aos investidores acessarem, pela B3, desde o desempenho das maiores empresas brasileiras até o das bolsas dos Estados Unidos ou carteiras de títulos do Tesouro, tudo por meio de cotas negociadas em mercado.
Dentre as dezenas de opções já disponíveis, destacam-se alguns ETFs pela relevância ou popularidade, sendo as principais:
BOVA11
Em primeiro lugar, o BOVA11 é o ETF mais negociado do Brasil e tem como referência o índice Ibovespa. Lançado em 2008, foi um dos primeiros fundos de índice de ações do país e se tornou sinônimo de investimento no mercado acionário brasileiro.
Seu objetivo é replicar o desempenho do Ibovespa, principal indicador da Bolsa, permitindo que o investidor acompanhe em uma única aplicação a performance geral do mercado de ações local.
A carteira do Ibovespa é composta pelas ações de maior liquidez e representatividade da B3, cobrindo cerca de 80% do volume negociado no mercado acionário brasileiro. Isso inclui empresas líderes de diversos setores, como bancos, petroquímicas, mineradoras e companhias do setor de consumo, entre outras.
Por replicar todo o mercado, o ETF é indicado para quem deseja acompanhar o desempenho das maiores empresas do país, mas também está disposto a enfrentar a volatilidade típica da bolsa de valores. Em geral, ele é utilizado tanto por iniciantes, como uma porta de entrada diversificada na renda variável. Investidores experientes também investem nesses ativos caso queiram equilibrar sua carteira com um índice amplo.
IVVB11
Em segundo lugar, o IVVB11 é um dos ETFs pioneiros a oferecer exposição internacional na bolsa brasileira. Ele busca replicar o S&P 500, índice que reúne cerca de 500 das maiores empresas dos Estados Unidos. Lançado em 2014, esse fundo se tornou a principal porta de entrada para o investidor local acessar o mercado acionário americano. Tudo isso sem precisar investir diretamente no exterior.
A composição do IVVB11 reflete a do próprio S&P 500, incluindo gigantes globais de diversos setores, como tecnologia, saúde, finanças e consumo. Quando o investidor compra cotas do IVVB11, está indiretamente comprando uma fração de empresas como Apple, Microsoft, Amazon e centenas de outras presentes no índice.
O IVVB11 é voltado para investidores que buscam diversificação geográfica e setorial, adicionando à sua carteira a performance das empresas dos EUA. Ele é especialmente atrativo para quem deseja proteger parte de seus investimentos de oscilações da economia brasileira.
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SMAL11
Em terceiro lugar, o SMAL11 é o ETF que replica o Índice Small Cap (SMLL) da B3, voltado às empresas de menor capitalização listadas na bolsa. Lançado em 2008, ele oferece uma forma de investir de maneira diversificada no segmento de small caps brasileiras, que são companhias em estágio de crescimento ou com valor de mercado mais baixo em relação às blue chips. Historicamente, as small caps têm maior potencial de valorização no longo prazo, embora também apresentem riscos e volatilidade mais elevados.
A carteira do índice SMLL é composta por dezenas de ações de empresas que não integram o Ibovespa, mas que possuem liquidez suficiente para serem elegíveis ao índice de small caps.
Investindo no SMAL11, o investidor passa a acompanhar o desempenho médio desse conjunto de empresas emergentes, se beneficiando caso o segmento de pequenas empresas apresente crescimento acima da média.
O SMAL11 tende a atrair um perfil de investidor mais arrojado, disposto a assumir os riscos adicionais inerentes às small caps em busca de maior retorno potencial. Ele pode compor a carteira de quem já investe em índices mais amplos e deseja aumentar a exposição a empresas em fase de expansão. No entanto, por envolver companhias menos consolidadas, é recomendável que o investidor tenha horizonte de investimento mais longo e tolerância a oscilações acentuadas nos preços.
DIVO11
O DIVO11 é um ETF focado em empresas que têm historicamente forte pagamento de proventos aos acionistas. Ele replica o Índice de Dividendos (IDIV) da B3, que é composto por companhias destacadas pelo pagamento regular de dividendos e juros sobre capital próprio.
Lançado em 2012, o fundo permitiu aos investidores acessarem, de forma unificada, uma cesta de ações de perfil mais gerador de renda no mercado brasileiro. A carteira do IDIV costuma incluir empresas maduras e lucrativas, dos mais diversos setores, que adotam políticas consistentes de distribuição de resultados.
Além disso, ao investir no DIVO11, o investidor passa a acompanhar o desempenho consolidado dessas empresas pagadoras de dividendos, capturando o retorno total (valorização das ações mais os proventos distribuídos) desse grupo.
O perfil indicado para o DIVO11 é o do investidor que busca exposição em ações mais defensivas e geradoras de renda. Por concentrar empresas estáveis e com fluxo de dividendos, esse ETF tende a ter volatilidade um pouco menor que a de índices amplos, embora ainda seja renda variável.
Pode atrair tanto investidores interessados em renda passiva no longo prazo quanto aqueles que desejam equilibrar a carteira de ações com ativos de perfil menos arriscado dentro da Bolsa.
SPXI11
Por fim, o SPXI11 é outro ETF que tem como referência o índice S&P 500, oferecendo uma alternativa adicional para investir nas bolsas dos EUA via B3. Lançado alguns anos após o IVVB11, esse fundo é parte da série de ETFs “It Now” e também busca replicar o desempenho das 500 maiores ações americanas. Na prática, seu objetivo é idêntico ao do IVVB11: acompanhar de forma passiva e proporcional a performance do mercado acionário dos Estados Unidos.
O SPXI11 tem a mesma referência de índice, mas apresenta diferenças operacionais em relação ao IVVB11 por ter uma gestora diferente. Uma particularidade é que o SPXI11 utiliza o índice S&P 500 no formato de retorno total (TRN). Ele reinveste virtualmente os dividendos das empresas do índice na cotação. Assim, o ETF incorpora todas as distribuições de dividendos das empresas do S&P 500 em seu valor, ao invés de fazer pagamentos periódicos aos cotistas.
O perfil de investidor do SPXI11 é basicamente o mesmo do IVVB11: quem deseja diversificar internacionalmente e se expor à economia americana.
No geral, o SPXI11 é uma opção igualmente válida para adicionar ao portfólio a representação das grandes empresas dos EUA.
Como começar a investir em ETFs?
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