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O que é o NSDV11?

Conheça o ETF que reinveste dividendos das principais pagadoras do Ibovespa

O que é o NSDV11
ETF de dividendos que reinveste automaticamente proventos de empresas do Ibovespa, potencializando juros compostos e crescimento patrimonial | Crédito: SpaceMoney

O mercado brasileiro de ETFs de dividendos ganhou força nos últimos anos. Apenas em 2024, esses ETFs captaram mais de R$ 10 bilhões em aportes líquidos, segundo levantamento da B3. Dentro desse universo, cresce a demanda por fundos que acumulam dividendos em vez de distribuí-los em caixa. O NSDV11, lançado em setembro de 2023, atende a esse perfil ao reinvestir automaticamente os proventos de empresas selecionadas pelo Índice Ibov Smart Dividendos, potencializando o efeito dos juros compostos no longo prazo.

O que é o NSDV11?

O NSDV11 é o Nu Ibov Smart Dividendos Fundo de Índice, um ETF gerido pela Nu Asset Management e administrado pelo Banco BNP Paribas Brasil.

Ele busca replicar, antes de taxas e despesas, o desempenho do Ibov Smart Dividendos da B3. Índice que seleciona as 25% de empresas do Ibovespa com maior dividend yield histórico dos últimos seis anos.

Lançado em 29 de setembro de 2023 sob o código NSDV11, o ETF acumula automaticamente todos os dividendos pagos pelas empresas em sua carteira, emitindo novas cotas em vez de realizar distribuições em caixa.

Como funciona o NSDV11?

O NSDV11 faz replicação física do Índice Ibov Smart Dividendos, investindo no mínimo 95% do seu patrimônio em ações que compõem o benchmark.

Quando as empresas pagadoras de dividendos distribuem proventos, o ETF converte esses valores em novas cotas. Isso aumenta seu número de posições e, consequentemente, o valor de patrimônio líquido por cota.

A carteira é rebalanceada a cada quatro meses, acompanhando o cronograma do índice e ajustando as participações conforme a atualização do ranking de dividend yield.

Para manter o preço de mercado alinhado ao NAV, Authorized Participants criam e resgatam blocos de cotas em moeda e ativos, corrigindo eventuais prêmios ou descontos durante o pregão da B3.

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Composição e principais características

A carteira do NSDV11 é formada por cerca de 45 empresas do Ibovespa que se destacam pelo histórico consistente de pagamento de dividendos, conforme metodologia do índice. Entre essas, predominam papéis de alta liquidez e relevância de mercado, garantindo fácil negociação e baixa dispersão de preços em relação ao valor patrimonial líquido.

Os setores mais representados na carteira são Financeiro, Utilities, Energia e Consumo — segmentos que historicamente lideram as distribuições de proventos no mercado brasileiro. Dentro do setor financeiro, bancos ocupam posições de destaque, enquanto empresas de energia e saneamento garantem fluxo recorrente de dividendos para o fundo.

As 10 maiores posições chegam a representar entre 40% e 50% do patrimônio líquido do ETF. Nomes como Itaú Unibanco (ITUB4), Banco do Brasil (BBAS3) e Vale (VALE3) estão regularmente entre os top holdings, o que garante ao investidor exposição direta aos blue chips do mercado brasileiro.

O patrimônio líquido do NSDV11 gira em torno de R$ 50 milhões, enquanto o volume médio diário de negociação ultrapassa R$ 35 milhões, segundo dados da B3. Esses indicadores de escala e liquidez asseguram que investidores individuais e institucionais possam entrar e sair de posições com baixas diferenças entre preço de compra e venda.

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Vantagens e desvantagens

O NSDV11 apresenta diversas vantagens para investidores que buscam exposição a dividendos no mercado brasileiro. O reinvestimento automático dos proventos permite aproveitar o poder dos juros compostos. Enquanto a exposição a empresas líderes em dividendos do Ibovespa oferece solidez ao portfólio.

Além disso, sua estratégia de replicação física garante um baixo tracking error em relação ao índice de referência, e a transparência na divulgação da carteira e metodologia permite ao investidor acompanhar com clareza seus investimentos.

Por outro lado, existem algumas desvantagens que devem ser consideradas antes de investir no NSDV11. A taxa de administração de 0,50% ao ano é considerada relativamente alta quando comparada a outros ETFs disponíveis no mercado brasileiro, podendo impactar os retornos no longo prazo. Outro ponto de atenção é a concentração setorial, que pode amplificar os riscos específicos de determinados segmentos da economia em momentos de volatilidade.

Investidores que buscam renda recorrente podem se sentir desconfortáveis com a ausência de fluxo de caixa imediato, uma vez que o ETF não distribui dividendos diretamente na conta, mas os reinveste automaticamente em novas cotas. Esta característica, embora benéfica para a estratégia de longo prazo, pode não atender às necessidades de quem depende dos proventos para complementar a renda mensal.

Por fim, o foco exclusivo no mercado brasileiro representa uma limitação para investidores que buscam diversificação geográfica em seus portfólios. A ausência de exposição internacional deixa o ETF vulnerável aos ciclos econômicos e riscos específicos do Brasil, sem o benefício da descorrelação que mercados externos poderiam proporcionar em momentos de instabilidade doméstica.

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Tributação e aspectos fiscais

Como ETF acumulativo, o NSDV11 não distribui proventos em conta, então não há IR na fonte sobre dividendos. O imposto ocorre apenas no ganho de capital.

Ganho na venda de cotas é tributado a 15% (operações comuns) ou 20% (day trade), sem faixa de isenção. Perdas podem ser compensadas em até 30% dos ganhos futuros de ETFs.

Em declaração de Imposto de Renda, informe o NSDV11 na ficha “Bens e Direitos” com código 73, e registre o valor de aquisição em reais conforme notas de corretagem.

Para quem o NSDV11 é recomendado?

O NSDV11 atende principalmente investidores que buscam crescimento de patrimônio e valorização por meio do reinvestimento automático de dividendos. O ETF multiplica o efeito dos juros compostos ao acumular proventos dentro do próprio fundo. Beneficiando quem faz aportes regulares por vários anos e prefere evitar o trabalho de reinvestir manualmente cada distribuição.

Esse ETF também agrada perfis moderados, que toleram a volatilidade típica da renda variável, mas preferem estratégias de baixo turnover e gestão passiva. Ao concentrar-se em empresas líderes de dividendos, o NSDV11 oferece um balanço entre estabilidade e retorno total, ideal tanto para quem está começando a montar sua carteira de ações quanto para investidores mais experientes que buscam reforçar a parcela de renda variável com foco em proventos.

Mesmo assim, se você não se encaixa nesses perfis e tem vontade de investir no NSDV11, o curso Super ETF apresenta uma metodologia simples e eficiente. Ele te ensina a investir no NSDV11 mesmo se você for um iniciante. Por meio de estratégias de opções e Covered Call, você aprende passo a passo a integrar esse e outros ETFs. Tudo isso em uma abordagem personalizada, alinhada ao seu perfil de risco e objetivos financeiros.

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