A indústria global de ETFs atingiu um marco histórico em 2024. De acordo com o relatório da ETFGI (Exchange Traded Funds Global Industry), os ativos sob gestão ultrapassaram US$ 15 trilhões, impulsionados por fluxos líquidos recordes de US$ 1,7 trilhão durante o ano. Este crescimento de 30% em relação ao ano anterior mostra a crescente preferência por produtos de gestão passiva e a versatilidade dos ETFs, que abrangem desde réplicas de índices tradicionais até estratégias ativas e de renda fixa.
No Brasil, o interesse por ETFs internacionais também tem ganhado força: segundo dados da B3, em março de 2025 o volume diário de negociações desses fundos disparou 118% em comparação com fevereiro, saltando de R$ 35,5 milhões para R$ 77,7 milhões. Movimento que evidencia a busca por diversificação além das fronteiras, aproveitando vantagens como acesso a setores líderes mundiais e estruturas regulatórias consolidadas e, além disso, a fuga da instabilidade econômica nacional.
Nesse sentido, o IWDA, que replica o índice MSCI World com baixo custo e reinvestimento automático de proventos, surge como alternativa eficiente para integrar a parcela internacional de uma carteira de longo prazo.
O que é o IWDA?
O IWDA, ou iShares Core MSCI World UCITS ETF, é um ativo gerido pela BlackRock, por meio da marca iShares, que busca reproduzir o desempenho do índice MSCI World.
Esse índice abrange empresas de grande e médio porte em 23 países desenvolvidos, incluindo Estados Unidos, Reino Unido, Japão e Alemanha. Ele oferece uma ampla diversificação geográfica.
Por ser domiciliado na Irlanda, o fundo entrega benefícios regulatórios e tributários para investidores fora dos Estados Unidos. Mesmo que não faça hedge cambial contra o euro ou o dólar.
As cotas são negociadas em libras esterlinas (GBP) e em dólares americanos (USD) na Bolsa de Londres, mas o valor patrimonial é calculado em dólares, refletindo a moeda-base dos ativos subjacentes.
Assim, ao investir em IWDA, o aplicador obtém exposição a todo o conjunto de ações que compõem o MSCI World, sem precisar selecionar papéis individualmente.
Como funciona o IWDA?
A metodologia de replicação otimizada adotada pelo IWDA seleciona uma amostra representativa dos componentes do índice, sem adquirir todas as ações, mas garantindo alta correlação com o desempenho do MSCI World.
Esse processo reduz custos de transação e de custódia, ao mesmo tempo em que mantém a eficiência na reprodução do índice, atingindo resultados muito próximos aos da carteira teórica completa.
Sempre que o MSCI World passa por rebalanceamento trimestral, o IWDA ajusta sua composição para alinhar-se às mudanças de ponderação de setores, regiões e empresas.
Além disso, o fundo acumula automaticamente os dividendos recebidos das empresas que compõem o índice, fazendo com que esses recursos permaneçam investidos e contribuam para o crescimento do valor da cota.
Dessa forma, o investidor não recebe proventos em conta, mas vê o patrimônio do fundo crescer em função dos rendimentos gerados pelas empresas.
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Composição e principais características
O IWDA reúne atualmente cerca de 1.300 empresas de grande e médio porte distribuídas em todos os continentes desenvolvidos. Os setores mais presentes na carteira são Tecnologia da Informação, Saúde e Financeiro, refletindo a relevância dessas áreas na economia global.
As dez maiores posições costumam representar algo em torno de 25% do total do patrimônio, com empresas como Apple, Microsoft e Amazon frequentemente no topo.
Não há proteção cambial, o que expõe o investidor às variações do dólar em relação ao real no momento de conversão dos resultados para fins de apuração de rendimento.
O índice de referência revisa critérios de inclusão e ponderação trimestralmente, e o IWDA segue esse ritmo para manter a fidelidade ao MSCI World.
Vantagens e desvantagens
Dentre as suas vantagens principais estão:
- Diversificação imediata em ações de 23 mercados desenvolvidos sem a necessidade de selecionar papéis individuais.
- Baixo custo de gestão, com TER de apenas 0,20% ao ano, inferior à maioria dos fundos tradicionais.
- Acumulação de dividendos, potencializando o crescimento do investimento por meio de juros compostos.
- Estrutura UCITS, que oferece padrão regulatório europeu e facilita o acesso de investidores não norte-americanos.
Por outro lado, como qualquer ativo, ele também possui desvantagens:
- Exposição cambial sem qualquer mecanismo de hedge, fazendo com que oscilações do dólar influenciem diretamente os retornos em reais.
- Volatilidade global, já que crises em grandes economias afetam o valor das ações do índice.
- Liquidez condicionada ao horário de negociação da Bolsa de Londres, diferente do pregão brasileiro.
- Ausência de proventos em conta, pois os dividendos são reinvestidos, o que pode não atender quem busca fluxo de renda periódico.
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Tributação e aspectos fiscais
Em relação à tributação e aspectos fiscais do IWDA, o investidor brasileiro deve apurar ganhos de capital em dólares e converter para reais usando a taxa de câmbio do dia do aporte e do resgate para preencher o Imposto de Renda.
A alíquota varia de 15% a 22,5% conforme o prazo de permanência, sendo 15% para operações realizadas após seis meses e 22,5% para prazos inferiores — atentar sempre à legislação vigente.
Como o IWDA é accumulating, não há distribuição de dividendos em conta, mas os rendimentos acumulados devem ser informados na ficha de “Rendimentos Sujeitos à Tributação Exclusiva/Definitiva”.
Além disso, a posição deve ser declarada na ficha de “Bens e Direitos” utilizando o valor de aquisição convertido a reais.
Afinal, vale a pena investir no IWDA?
O IWDA é uma solução prática e de baixo custo para quem deseja exposição global a empresas de grande e médio porte sem complicações na escolha de ações.
Seu modelo de gestão passiva, aliado à acumulação automática de dividendos, favorece o investidor que busca crescimento de longo prazo por meio do efeito dos juros compostos.
Apesar de não oferecer proteção cambial e estar sujeito à volatilidade de mercados desenvolvidos, a diversificação ampla ajuda a mitigar riscos específicos de cada país ou setor.
Quem prioriza simplicidade operacional e eficiência de custos encontrará no IWDA uma alternativa robusta para compor a parcela internacional de sua carteira.
Portanto, se você se enquadra e procura ativos com essas qualidades, avalie sua estratégia de alocação e considere sim incluir o IWDA em sua carteira para potencializar ganhos e reduzir a complexidade do processo de investimento.
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Como ter lucros com o IWDA?
Apesar de parecer uma tarefa complicada, a solução não é tão difícil. O Super ETF é uma metodologia estruturada que ensina investidores a operar com ETFs de forma estratégica e inteligente. Através de uma abordagem prática e acessível, o programa mostra como gerar renda mensal consistente através de operações estruturadas com ETFs e opções. Ele funciona com investidores de todos os perfis – desde iniciantes até experientes – e os ensina a criar uma carteira geradora de renda passiva em dólar.
Combinando ETFs diversificados com técnicas especiais de operações, como a Covered Call, a estratégia permite que os alunos recebam rendimentos mensais mesmo quando o mercado está estagnado. O método utiliza um sistema automatizado que simplifica as operações, oferecendo relatórios didáticos, planilhas automatizadas e simulações de cenários. Ele permite que você acompanhe em tempo real o progresso dos seus investimentos enquanto constrói uma fonte consistente de renda em moeda forte.
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