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O que é o DIVD11?

Conheça o ETF que junta as maiores pagadoras de dividendos da B3 em uma única cota

O que é o DIVD11 / Super ETF
DIVD11: ETF que replica o índice IDIV da B3, oferecendo exposição a uma carteira diversificada de empresas pagadoras de dividendos | Crédito: Space Money

O interesse por renda variável de dividendos cresceu significativamente no Brasil nos últimos anos. Investidores vem buscando fluxo de caixa regular e proteção contra a volatilidade do mercado. Em paralelo, a B3 lançou diversos ETFs de dividendos, oferecendo exposição simplificada a carteiras de empresas consolidadas que distribuem lucros aos acionistas.

Dentre esses produtos, destaca-se o DIVD11 (It Now IDIV Renda Dividendos Fundo de Índice), que replica o IDIV B3, índice composto pelas companhias com maior dividend yield dos últimos 36 meses. O ativo, por sua vez, distribui proventos mensalmente no décimo dia útil do mês subsequente.

Conhecer e investir no DIVD11 é fundamental para investidores que buscam construir uma carteira diversificada com foco em renda passiva. Ele possui características que o tornam uma excelente opção para quem deseja maximizar seus rendimentos com menor complexidade operacional e risco mais controlado do que investir em ações individuais. Mas antes de entender mais a fundo os melhores jeitos de investir no DIVD11, precisamos dar alguns passos para trás.

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O que é o DIVD11?

O DIVD11 (It Now IDIV Renda Dividendos Fundo de Índice) é um ETF de dividendos gerido de forma passiva pela Itaú Unibanco Asset Management Ltda. e administrado pelo Itaú Unibanco S.A..

Ele busca acompanhar o IDIV B3 (Índice de Dividendos), criado pela própria B3, que seleciona empresas listadas com maior dividend yield dos últimos 36 meses e reequilibra a carteira quadrimestralmente.

Trata-se de um fundo de índice que distribui dividendos recebidos das empresas toda vez que o índice apura os pagamentos. Ele segue a data-base e o calendário de ex-dividend do IDIV.

Até a metade deste ano, o DIVD11 acumulava aproximadamente R$ 300 milhões de patrimônio líquido e apresentava liquidez média diária de cerca de R$ 15 milhões, que mostram a adesão crescente do mercado.

Por outro lado, a taxa de administração é de 0,50% ao ano, e o regulamento permite empréstimo de ativos de até 70% do patrimônio líquido, potencializando ganhos com aluguel de ações.

Como funciona o DIVD11?

O DIVD11 utiliza full replication do IDIV, adquirindo todas as ações do índice ou uma amostra representativa que espelha sua composição e ponderação.

Quando as empresas do IDIV pagam dividendos ou juros sobre capital próprio, o ETF recebe esses recursos e repassa aos cotistas no décimo dia útil do mês subsequente, conforme calendário de proventos. Além disso, o ETF também se beneficia do empréstimo de ações, gerando receita extra que pode ser incorporada aos rendimentos do fundo.

A cada três meses, o DIVD11 realiza o rebalanceamento de sua carteira de acordo com as alterações do IDIV, ajustando posições para refletir as novas empresas que atendem aos critérios de dividend yield.

Composição e principais características

A carteira do DIVD11 reúne cerca de 45 empresas de diferentes setores, com utilities, financeiro e commodities entre os mais representativos, garantindo diversificação sem abrir mão do foco em dividendos. O critério de seleção privilegia companhias com maior dividend yield apurado nos últimos 36 meses, buscando não só a frequência de pagamentos, mas também a qualidade e sustentabilidade dos proventos.

Embora seja um ETF nacional, o DIVD11 tem perfil de alto rendimento, mas também enfrenta volatilidade típica de renda variável, especialmente em momentos de incerteza econômica.

Comparado a outros ETFs de dividendos, como o DIVO11 e o NDIV11, o DIVD11 se destaca pela gestão e estratégia, enquanto os concorrentes podem adotar amostragem otimizada ou outros índices.

Atualmente, na carteira do DIVD11 estão empresas como JBSS3 (JBS), CSMG3 (Cosan), UNIP6 (Unipar), PETR3 (Petrobras PN), CXSE3 (Caixa Seguridade), CMIG4 (Cemig PN) e ITUB3 (Itaú Unibanco).

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Vantagens e desvantagens

Dentre as principais vantagens desse ativo, estão:

  • Diversificação em empresas de alto dividend yield com uma única operação.
  • Distribuição mensal de proventos, gerando fluxo de renda recorrente.
  • Gestão profissional e índice transparente (IDIV B3).
  • Potencial de ganhos adicionais por meio de aluguel de ações.

Por outro lado, como qualquer ativo, ele também possui desvantagens, como:

  • Volatilidade associada a pagamentos de dividendos, que podem variar devido a sazonalidades.
  • Custo de administração mais elevado (0,50% a.a.) que ETFs passivos tradicionais.
  • Risco setorial, dado o foco em segmentos específicos de alta distribuição de lucros.
  • Dependência da política de dividendos das empresas, sem garantia de manutenção dos pagamentos.

Tributação e aspectos fiscais

Os dividendos distribuídos pelo DIVD11 são isentos de IR para pessoas físicas, mas o ganho de capital na venda de cotas está sujeito a alíquotas de 15% (venda após 6 meses) e 20% (venda antes de 6 meses).

Para fins de declaração, é necessário converter os valores recebidos em reais usando a taxa de câmbio do dia do pagamento. Além de informar os rendimentos na ficha de “Rendimentos Isentos e Não Tributáveis”.

Pessoas que recebem valores expressivos em dividendos devem avaliar, ainda, o uso do Carnê-Leão. Embora isso seja mais comum em casos de outros tipos de renda.

As cotas do ETF devem ser declaradas na ficha de “Bens e Direitos”, utilizando o código específico 73 – Fundo de Índice e o CNPJ do fundo (54.314.981/0001-70).

Guarde DARFs, comprovantes de pagamentos e notas de corretagem para eventuais fiscalizações e para facilitar a conferência na próxima declaração de IR.

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Afinal, vale a pena investir no DIVD11?

O DIVD11 é uma opção interessante para quem busca renda passiva mensal e diversificação automática em empresas com histórico de bons dividendos. Com distribuição mensal de proventos e gestão passiva, oferece acesso simplificado a um portfólio diversificado, além de potencial de ganhos extras com empréstimo de ações.

No entanto, investidores focados em valorização de capital ou com baixa tolerância à volatilidade podem preferir ETFs de acumulação. A taxa de 0,50% ao ano também pode ser considerada alta quando comparada a outros ETFs. Apesar disso, o DIVD11 compensa com praticidade e regularidade nos pagamentos.

Além disso, também não faz sentido para aqueles que ainda não tem uma estratégia definida por trás. Como qualquer investimento, os ETFs sofrerão oscilações de preço, e é fundamental ter uma abordagem disciplinada e consistente para alcançar resultados no longo prazo. Sem uma estratégia clara, mesmo os melhores ETFs à vista podem sofrer com movimentos bruscos de mercado.

É nesse contexto que o Super ETF se destaca como uma solução inovadora, democratizando estratégias sofisticadas que antes eram restritas a investidores experientes. Com uma metodologia prática e acessível, ele mostra como gerar renda mensal consistente por meio de operações estruturadas. Combinando ETFs e técnicas especiais, a estratégia permite que os investidores recebam rendimentos mensais. Mesmo em cenários em que o mercado está estagnado, oferecendo uma abordagem que visa gerar dividendos mensais em dólares.

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