ETFs

O que é DIVO11?

ETF focado em dividendos pode gerar renda passiva na sua carteira de investimentos

O que é DIVO11 / ETFs / Super ETF
ETF focado em dividendos, DIVO11 oferece aos investidores exposição a empresas com histórico consistente de pagamento de proventos | Crédito: SpaceMoney

Em um cenário de crescente interesse por investimentos que combinam potencial de valorização com geração de renda, os ETFs (Exchange Traded Funds) têm ganhado destaque entre investidores brasileiros. Dentre os mais famosos, além do BOVA11 e do SMAL11, o DIVO11 emerge como uma opção interessante para aqueles que buscam exposição a empresas pagadoras de bons dividendos na bolsa brasileira. Mas afinal, o que exatamente é o DIVO11 e como ele pode fazer parte da sua estratégia de investimentos?

O DIVO11 é um ETF que replica o Índice Dividendos (IDIV). Ele e composto por ações de empresas listadas na B3 que se destacam pelo pagamento de dividendos. Administrado pela Itaú Asset Management, uma das maiores gestoras de recursos do Brasil, este ETF proporciona aos investidores exposição a aproximadamente 50 empresas (varia a cada rebalanceamento) pagadoras de dividendos. Tudo com apenas um investimento, oferecendo diversificação instantânea em um segmento do mercado voltado para geração de renda recorrente.

🤨 Gostou do DIVO11 mas vai seguir investindo no escuro?

Está na hora de transformar simpatia em estratégia – e começar a receber dividendos todo mês.

👉 Assista agora a primeira aula do Super ETF – é de graça!

Como funciona o DIVO11?

Em primeiro lugar, o DIVO11 funciona como um “espelho” do Índice Dividendos (IDIV), acompanhando suas variações diárias através de uma gestão passiva. A gestão passiva significa que o administrador do fundo não tenta superar o mercado com escolhas ativas de ações, mas sim replicar fielmente o desempenho do índice de referência.

Na prática, quando você adquire uma cota do DIVO11, está comprando uma participação proporcional em todas as empresas que compõem o índice IDIV. Na mesma proporção em que aparecem neste indicador. Isso significa que, com um único investimento, você passa a ser “sócio” de dezenas de empresas conhecidas por sua política de distribuição de dividendos.

A sigla “DIVO” faz referência ao Índice Dividendos, enquanto o número ’11’ é um sufixo da B3 usado em ETFs, fundos imobiliários (FIIs) e algumas units. Por ser administrado pela Itaú Asset Management, o ativo se beneficia da credibilidade e experiência de uma das principais instituições financeiras do país.

Um diferencial importante do DIVO11 é seu foco em empresas pagadoras de dividendos, que frequentemente apresentam maior estabilidade quando comparadas a empresas de crescimento puro. Estas companhias geralmente possuem modelos de negócio consolidados, boa geração de caixa e políticas consistentes de distribuição de lucros, características valorizadas por investidores que buscam exposição a empresas mais defensivas do mercado.

Composição e características do DIVO11

Em segundo lugar, o DIVO11 tem como benchmark o Índice Dividendos (IDIV), que seleciona as ações com maior índice de retorno em dividendos (dividend yield) dentre as empresas listadas na B3. Para integrar o índice, as ações precisam atender a critérios específicos de presença em pregão e volume financeiro. Além de apresentar histórico consistente de pagamento de dividendos.

A metodologia de seleção do IDIV, e consequentemente do DIVO11, considera o histórico de distribuição de proventos das empresas nos últimos 36 meses . São incluídas no índice as ações que estejam entre os 33 % com maiores dividend yields dentro desse período .

O rebalanceamento do DIVO11 ocorre quadrimestralmente, nos meses de janeiro, maio e setembro, quando a composição da carteira é atualizada conforme as alterações no índice IDIV. Este processo regular garante que o ETF mantenha-se alinhado com sua proposta de investimento.

Diferentemente do Ibovespa, que incorpora empresas com diferentes perfis de distribuição de lucros, o DIVO11 concentra-se exclusivamente em companhias com política consistente de remuneração aos acionistas. No ETF, encontram-se predominantemente empresas de setores como financeiro, utilities (concessionárias de serviços públicos), energia e telecomunicações, tradicionalmente conhecidos por sua regularidade na distribuição de dividendos.

Vantagens e desvantagens do DIVO11

Como todo instrumento financeiro, o DIVO11 apresenta características que podem ser vantajosas ou limitantes, dependendo do perfil e dos objetivos do investidor.

Entre as principais vantagens, destaca-se a exposição concentrada em companhias de alto dividend yield, o que tende a gerar um perfil mais defensivo em períodos de volatilidade.

Além disso, os proventos recebidos pelas empresas são reinvestidos dentro do próprio fundo, aumentando a quantidade de ações em carteira e potencializando o efeito de composição de retornos ao longo do tempo .

Outra vantagem significativa é a resistência em períodos de turbulência. Historicamente, empresas pagadoras de dividendos tendem a apresentar menor oscilação em momentos de mercado adverso, conferindo ao DIVO11 um perfil potencialmente mais estável quando comparado a outros ETFs ou ao mercado como um todo.

A diversificação instantânea também figura como ponto positivo relevante. Com uma única aplicação, o investidor obtém exposição a dezenas de empresas selecionadas, sem a necessidade de analisar e adquirir ações individualmente. Além disso, o investimento mínimo corresponde ao valor de uma cota, tornando-o acessível para todos os perfis de investidores.

Quanto às desvantagens, pode-se destacar o menor potencial de valorização quando comparado a ETFs de empresas de crescimento. Como o DIVO11 concentra-se em companhias maduras que distribuem parte de seus lucros em vez de reinvesti-los integralmente no negócio, o potencial de valorização das cotas pode ser moderado em comparação a outros ETFs focados em crescimento.

Outro aspecto a considerar é a concentração setorial. O DIVO11 tende a apresentar maior exposição a setores tradicionalmente pagadores de dividendos, como financeiro e utilities. Isso pode limitar a diversificação setorial da carteira e aumentar a exposição a riscos específicos destes segmentos.

Como investir no DIVO11

Investir no DIVO11 segue o mesmo processo de compra de ações ou outros ETFs na bolsa brasileira. O primeiro passo é abrir uma conta em uma corretora de valores de sua preferência, caso ainda não possua.

Com a conta aberta e recursos disponíveis, basta acessar a plataforma de negociação da corretora, buscar pelo código “DIVO11” e efetuar a ordem de compra, juntamente com a especificação da quantidade de cotas desejada ou o valor a ser investido. Desde 2023, o book principal vai 10h05 – 16h55; há call de fechamento até 17h15 e after‑market 17h30 – 18h00 .

A cotação do DIVO11 varia ao longo do dia conforme a oferta e demanda no mercado, geralmente acompanhando de perto as variações do índice Dividendos. É importante ressaltar que, como todo investimento em renda variável, o DIVO11 está sujeito às flutuações do mercado. Podendo apresentar rentabilidade negativa em determinados períodos, apesar de seu perfil mais defensivo.

Por suas características, o DIVO11 é considerado um investimento adequado tanto para objetivos de médio quanto de longo prazo. Especialmente para investidores que buscam fortalecer uma carteira mais defensiva ou se aproximam da fase de aposentadoria.

🤯 Investir em ETF é fácil, sim. Difícil é sair do 0 a 0 sem uma estratégia clara. No Super ETF, você aprende a usar inteligência (não sorte) pra gerar dividendos todos os meses.

👉 Veja a primeira aula gratuita agora!

Tributação e aspectos fiscais

Compreender os aspectos tributários do DIVO11 é fundamental para calcular corretamente o retorno líquido do investimento. Como ETF de renda variável, o DIVO11 segue a mesma tributação aplicada às operações com ações: lucro líquido em operações comuns tributa‑se a 15 % e em day trade a 20 %. Não existe a isenção mensal de R$ 20 mil que vale para ações.

Como o fundo reinveste os proventos recebidos, não há repasse de dividendos ou JCP ao cotista. Consequentemente, o investidor não recebe esses valores diretamente e não há tributação corrente sobre proventos. A carga fiscal incide apenas quando o cotista vende suas cotas com ganho de capital, devendo recolher o IR via DARF até o último dia útil do mês subsequente à operação.

Além do imposto de renda sobre ganho de capital, o investidor deve considerar os custos operacionais envolvidos na negociação do DIVO11. Como as taxas de corretagem e emolumentos cobrados pela B3. Estes custos variam conforme a corretora escolhida e podem impactar o resultado final do investimento, especialmente em operações frequentes com valores menores.

Qual a melhor estratégia para receber dividendos todos os meses?

Por fim, o caminho mais fácil para receber dividendos mensalmente é através do Super ETF, uma estratégia que ensina como usar ETFs especializados combinando diversificação com distribuição regular de proventos.

No Super ETF, você aprende a transformar ETFs em uma fonte de renda mensal através de operações estruturadas e construir a sua liberade financeira.

😌 Dá pra continuar investindo como todo mundo… ou você pode aprender uma estratégia que coloca dinheiro no bolso todos os meses.

A decisão é sua – o próximo passo tá a um clique:

👉 Assista à primeira aula gratuita do Super ETF