ETF de Renda FIxa

LFTB11 bate R$ 1 bi e vira “cash” dos traders

LFTB11 atinge R$ 1 bi, ganha traders pelo caixa com liquidez e IR de 15%.

ETF LFTB11 da Investo bate R$ 1 bilhão em custódia na B3
LFTB11: ETF da Investo supera R$ 1 bi em menos de um ano na B3. (Fonte: Canva)

O ETF LFTB11, da gestora Investo, alcançou R$ 1 bilhão em custódia em menos de um ano, tornando-se referência para quem busca liquidez, eficiência tributária e transparência ao acompanhar a taxa Selic via Tesouro. É hoje o maior ETF de renda fixa da casa e um dos que mais crescem no Brasil.

Por que o LFTB11 captou tão rápido

Lançado para entregar exposição máxima à Selic com mínima volatilidade, o fundo surfou três vetores: juros elevados, demanda por renda fixa “inteligente” e uso tático por traders e instituições.

Tributação enxuta e composição

O LFTB11 investe majoritariamente em LFT (Tesouro Selic) e mantém parcela menor em NTN-B longa (Tesouro IPCA+), estrutura que enquadra o ETF diretamente na alíquota única de 15% de IR sobre ganho de capital — sem IOF e sem come-cotas.

Liquidez de pregão

Enquanto o site do Tesouro pode ficar indisponível ou ter janelas de negociação, o ETF negocia durante todo o horário da B3, com liquidez D+1.

O ETF que também serve ao trader

Não é só para conservadores. O LFTB11 ganhou tração entre traders e institucionais pela agilidade na alocação de caixa e por poder ser usado como margem de garantia na B3 — com deságio mínimo nas corretoras e rendimento acima do CDI, segundo a Investo.

Com liquidez diária, reinvestimento automático dos cupons e tributação simplificada, o ETF virou solução prática para manter caixa produtivo sem deixar dinheiro parado.

O efeito na gestora

O sucesso do LFTB11 ajudou a Investo a superar R$ 3,7 bilhões sob gestão, com R$ 1 bilhão concentrado no produto — um carimbo na tese de renda fixa via ETF e um passo na consolidação da casa como uma das gestoras mais relevantes do segmento. A Investo, fundada em 2020 com foco 100% em ETFs, já soma 20+ fundos listados na B3, de renda fixa local a ações globais e cripto.

ETF no planejamento das carteiras

O marco de R$ 1 bilhão sinaliza mudança de comportamento: ETF passou a entrar no planejamento estrutural das carteiras — inclusive como reserva de emergência.

Nos EUA já há mais ETFs do que ações, tendência que vem chegando ao Brasil com a busca por eficiência, transparência, liquidez e baixo custo em um produto único.

Onde o LFTB11 se encaixa

Sem fazer promessas de retorno, a própria gestão define o LFTB11 como uma forma eficiente e simples de investir em títulos públicos com liquidez de Bolsa, algo que “cabe em qualquer portfólio” e deveria ser ao menos considerado pelo investidor.

Ficha rápida

  • Ticker: LFTB11
  • Estratégia: Tesouro Selic (LFT) + parcela menor em NTN-B longa
  • Tributação: 15% IR (sem IOF, sem come-cotas)
  • Liquidez: pregão da B3, D+1
  • Uso comum: caixa tático e margem de garantia para operações na B3

Fontes: InfoMoney/IM Trader; entrevistas com Cauê Mançanares e Alessandra Gontijo citadas no material original.