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ETFs de dividendos: o que são, características e exemplos

Entenda como os ETFs de dividendos podem ajudar você a construir uma carteira diversificada e gerar renda passiva no longo prazo

ETFs de dividendos
Descubra como os ETFs de dividendos podem se tornar uma fonte de renda passiva mensal, combinando diversificação e simplicidade operacional | Crédito: SpaceMoney

A busca por fontes de renda passiva tem crescido significativamente entre todos os perfis de investidores. Nesse sentido, os ETFs de dividendos surgem como alternativa para quem deseja receber distribuições periódicas de proventos. Tudo isso sem abrir mão da diversificação e da simplicidade operacional de um fundo negociado em bolsa.

No Brasil, o pioneiro desse segmento foi o NDIV11. Lançado em outubro de 2023, ele tenta replicar o índice Ibov Smart Dividendos e distribui proventos mensalmente aos cotistas. Desde então, outras opções surgiram — como o DIVO11 e o DIVD11 — ampliando as escolhas para investidores que buscam fluxo de caixa recorrente. Através da replicação de índices de dividend yields, eles permitem ao investidor montar uma carteira de empresas pagadoras de dividendos sem precisar escolher cada ação individualmente. Entender como eles funcionam pode te ajudar a construir de vez a sua liberdade financeira.

O que são ETFs de dividendos?

Os ETFs de dividendos são fundos de índice listados em bolsa. Seu objetivo principal é replicar o desempenho de índices compostos por empresas que apresentam elevado dividend yield histórico.

Diferentemente dos ETFs acumulativos, que reinvestem internamente todos os rendimentos, esses ETFs pagam proventos periodicamente (mensal, trimestral ou semestral) diretamente aos cotista.

Para definir sua carteira, esses ETFs seguem metodologias como a do Índice Ibov Smart Dividendos, que seleciona as 25% das empresas com maior dividend yield médio ponderado nos últimos seis anos e as rebalanceia a cada quatro meses.

Outros índices de referência incluem o IDIV B3 (base do DIVD11), que escolhe companhias com maior DY nos últimos 36 meses e rebalanceamento quadrimestral. E índices internacionais como o Schwab U.S. Dividend Equity (SCHD) e o SPDR S&P Dividend ETF (SDY) .

Esses ETFs são geridos por equipes profissionais que cuidam da replicação do índice, do recebimento dos proventos e do repasse conforme as datas-base previstas no regulamento do fundo. Isso garante conformidade legal e operacional.

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Como funcionam na prática?

Na prática, a replicação de índice pode ocorrer de duas maneiras. Em primeiro lugar, por full replication, comprando todas as ações do benchmark, ou, em segundo lugar, por amostragem otimizada, adquirindo uma cesta representativa que reduz custos de transação enquanto mantém alta correlação.

As empresas pagam dividendos ou juros diretamente ao caixa do ETF. Na data-base ou em datas de ex-dividend, o ETF envia instruções à bolsa para pagar os cotistas, convertendo valores em moeda estrangeira para reais antes do pagamento.

O investidor recebe o fluxo de pagamentos em sua conta na corretora na data estabelecida, podendo escolher entre resgatar o valor ou reinvestir comprando novas cotas do ETF.

Além disso, muitos ETFs de dividendos geram receita extra ao emprestar ações; essa receita de aluguel se soma ao fluxo de proventos, podendo aumentar o yield que os cotistas recebem.

Para monitorar esse processo, os investidores contam com o home broker, plataformas de análise e relatórios periódicos da gestora, que detalham datas de corte (record date), valor dos pagamentos, quantidade de cotas em circulação e performance do fundo.

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Composição e principais características

Em geral, esses ETFs reúnem entre 30 e 50 empresas líderes em dividend yield, com predomínio de setores como financeiro, energia, consumo e utilities, que historicamente distribuem lucros estáveis.

A concentração das top 10 posições costuma ficar em torno de 40% a 50% do patrimônio, balanceando o foco em grandes pagadoras e a diversificação para mitigar riscos específicos de empresas ou setores.

No Brasil, exemplos incluem o NDIV11 (Nu Renda Ibov Smart Dividendos), que paga mensalmente segundo o índice Smart Dividendos, o DIVO11 (It Now IDIV Capitalização), e o DIVD11, que segue o IDIV B3. Internacionalmente, ETFs como o SCHD e o SDY oferecem distribuição trimestral e foco em empresas americanas com histórico robusto de dividendos.

A liquidez média diária desses ETFs varia de R$ 20 milhões a R$ 200 milhões, e o patrimônio líquido frequentemente ultrapassa R$ 1 bilhão, assegurando facilidade de entrada e saída em cenários normais de mercado.

As taxas de administração (TER) situam-se entre 0,30% e 0,60% ao ano, um pouco acima dos ETFs acumulativos básicos, pois consideram custos operacionais adicionais para gestão de proventos e compliance.

Vantagens e desvantagens

Dentre as vantagens dos ETFs de dividendos, as principais são:

  • Renda passiva regular sem precisar resgatar cotas;
  • Diversificação imediata em várias pagadoras de dividendos;
  • Pagamentos em dinheiro, oferecendo flexibilidade de uso;
  • Transparência no calendário e valores distribuídos;
  • Receita extra potencial via aluguel de ações.

Em contrapartida, desvantagens incluem:

  • Parte do retorno não é reinvestida automaticamente, retardando a acumulação de capital;
  • Proventos podem variar conforme resultados corporativos;
  • Ganhos de capital na venda de cotas são tributados (15%/20%);
  • Taxas de administração superiores às de ETFs acumulativos.

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Afinal, vale a pena investir em ETFs de dividendos?

Para investidores que buscam renda passiva recorrente, os ETFs de dividendos podem ser muito vantajosos.

Eles são especialmente indicados para perfil conservadores ou moderados. Já que combinam a diversificação automática de um ETF com o fluxo de caixa gerado pelos dividendos.

Além disso, em cenários de juros baixos, esses ETFs oferecem uma alternativa para buscar rendimentos acima da renda fixa tradicional, aproveitando o histórico de empresas que mantêm pagamentos consistentes.

Eles oferecem eficiência operacional e transparência de custos para investidores que não querem montar uma carteira própria de dividendos. Em contrapartida, eles podem não ser ideais para investidores focados em crescimento de capital no longo prazo.

Perfis mais agressivos geralmente preferem ETFs que acumulam proventos ou fundos de índice amplos como o S&P 500,. Especialmente considerando que em mercados de alta e setores de tecnologia os dividendos tendem a ser menores, além do impacto das taxas de administração e tributação que podem reduzir o retorno líquido.

Criando a sua liberdade financeira

Os ETFs de dividendos podem oferecer um caminho sólido para a construção da liberdade financeira com uma estratégia bem definida por trás.

Com o Super ETF, você aprende a operar com ETFs de forma estratégica, gerando renda mensal consistente através de operações estruturadas. Uma abordagem que funciona mesmo quando o mercado está estagnado. Além de permitir que investidores de todos os perfis possam criar uma carteira geradora de renda passiva em dólar.

O programa oferece uma estrutura completa que transforma o conhecimento em resultados práticos, combinando ETFs diversificados com técnicas especiais para maximizar seus rendimentos. E o melhor: você pode começar agora mesmo com a primeira aula totalmente gratuita do Super ETF. Nela, você aprenderá como implementar essa estratégia inovadora que já tem ajudado diversos investidores a alcançarem seus objetivos de liberdade financeira..

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