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ETFs de covered call lideram captação em 2025, com JEPI e JEPQ à frente

Busca por renda com menor volatilidade leva a recorde de entradas no 1º semestre, segundo dados da Morningstar

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ETFs de covered call como JEPI e JEPQ lideraram a captação no primeiro semestre de 2025, oferecendo renda elevada em cenário de incertezas | Crédito: Unsplash

Os ETFs de covered call dominam os fluxos em 2025. Em primeiro lugar, os fundos de renda via derivativos nos Estados Unidos, formados majoritariamente por estratégias de covered call, atraíram US$ 31,5 bilhões em entradas líquidas no primeiro semestre. Além disso, até meados de julho, o montante avançou mais US$ 2,5 bilhões. Como resultado, os ativos sob gestão do segmento alcançaram US$ 145 bilhões, de acordo com a Morningstar.

Entre os destaques, o JEPQ entrou no top 10 de entradas do ano, com US$ 5,7 bilhões captados no acumulado. Ao mesmo tempo, o JEPI também figura entre os campeões de fluxo no segmento. Esses fundos da J.P. Morgan consolidam o apetite por renda recorrente no universo de ações.

A mecânica é simples. Os fundos compram ações e vendem opções de compra a fim de gerar prêmio. Por causa disso, o resultado combina renda elevada e volatilidade menor, em troca de limitar parte da alta em ciclos de rali. Em julho, as leituras de mercado revelavam yields superiores aos de Treasuries de 10 anos, reforçando assim a tese de busca por renda.

A preferência cresceu com o cenário de tarifas e incerteza geopolítica. Por outro lado, investidores mais cautelosos e aposentados procuram fluxo de caixa maior do que o disponível em títulos públicos, ainda que com o custo de abrir mão de parte do potencial de valorização.

Em síntese, 2025 mantém o efeito renda no centro da cena. No entanto, o investidor precisa avaliar retorno total, custo e composição das distribuições, a fim de entender a diferença entre renda sustentável e ganho pontual de curto prazo.

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Se a sua prioridade é renda recorrente com menor volatilidade, as leituras de fluxo e desempenho colocam os covered calls no radar. Sem dúvida, essa estratégia atrai investidores cautelosos. No entanto, a decisão exige método e disciplina.

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