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ETFs: conheça as 3 melhores estratégias para investir

Como escolher a melhor estratégia de ETFs para seu perfil de investidor

Estratégias para investir em ETFs
Melhores estratégias para investir em ETFs, maximizar retornos e reduzir riscos com alocações inteligentes em diferentes setores | Crédito: SpaceMoney

Os ETFs têm atraído cada vez mais investidores no Brasil: segundo o boletim mensal da B3. O número de CPFs e CNPJs distintos em ETFs passou de 751 mil em março para 763 mil em abril de 2025. No mesmo período, o patrimônio sob gestão em ETFs alcançou quase R$ 56 bilhões, reforçando o apetite por soluções de gestão passiva e baixo custo.

Esse aumento levanta dúvidas: quais são as melhores estratégias para investir em ETFs? Com tantas opções, entender qual caminho seguir torna-se essencial para extrair o máximo de cada cota e ter maiores lucros.

Melhores estratégias para investir em ETFs

Existem diversas, quase infinitas, estratégias para investir em ETFs, desde dollar-cost averaging (aportes periódicos), trend following (seguir tendências), até hedge com ETFs inversos e alocação em renda fixa. Porém, as principais são:

Diversificação setorial

Em primeiro lugar, diversificação setorial é uma estratégia que distribui capital entre diferentes setores econômicos para reduzir riscos específicos e explorar ciclos de crescimento distintos. Implemente-a selecionando ETFs de Tecnologia (XLK), Saúde (XLV), Consumo (XLY) e Financeiro (XLF). Priorize aqueles com volume diário acima de US$ 50 mil e TER menor que 0,30%.

Uma carteira equilibrada pode ser composta por 25% em cada um desses quatro setores, balanceando ativos de crescimento e defensivos. Esta distribuição deve ser adaptada conforme mudanças no cenário econômico e nas perspectivas setoriais, permitindo ajustes estratégicos quando necessário.

Para manter a eficácia da estratégia, monitore regularmente a performance dos ETFs em sua carteira. Acompanhe os retornos setoriais e estabeleça regras claras de rebalanceamento, como ajustar quando algum setor ultrapassar 30% do total, evitando desvios no perfil de risco planejado.

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Rebalanceamento periódico

Em segundo lugar, o rebalanceamento periódico é uma estratégia fundamental para investidores em ETFs. Ele pode melhorar o retorno ajustado ao risco em até 0,5 ponto percentual anual. Este método segue o princípio de “comprar na baixa e vender na alta“, ajustando periodicamente sua carteira para manter os percentuais de alocação originais. Para implementação eficiente, recomenda-se estabelecer bandas de tolerância de ±5% para cada classe de ativo, com ajustes trimestrais ou semestrais, utilizando ferramentas como planilhas personalizadas ou aplicativos para monitoramento.

Ao realizar o rebalanceamento, é essencial avaliar o custo-benefício da operação. Custos de corretagem, spreads e impactos tributários podem diminuir os ganhos se a frequência for excessiva. O ideal é encontrar equilíbrio entre manter a disciplina de rebalanceamento e minimizar custos transacionais, especialmente em carteiras menores, onde o impacto proporcional desses custos é maior.

Durante períodos de alta volatilidade ou crises de mercado, o rebalanceamento requer cautela adicional. Seguir rigidamente um cronograma nessas situações pode significar “ingressar no pânico”. Nesses momentos, pode ser mais prudente ajustar temporariamente a estratégia, considerando fatores macroeconômicos e técnicos antes de realizar movimentos significativos, sempre mantendo o foco nos objetivos de longo prazo da carteira.

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Alocação temática

Em terceiro lugar, o investimento temático foca em tendências estruturais de longo prazo como sustentabilidade (ESG), inovação tecnológica e mudanças demográficas. Esta estratégia identifica megatendências com potencial de crescimento por décadas. Para implementá-la, selecione ETFs específicos como ICLN (energia limpa), ARKK (inovação disruptiva) e FTXN (educação global), avaliando critérios essenciais como patrimônio sob gestão e liquidez para garantir robustez mesmo em condições adversas de mercado.

Na prática, uma alocação de 5% a 10% em temas emergentes como saúde digital (EDOC) ou robótica e inteligência artificial (BOTZ) diversifica significativamente uma carteira tradicional. Esta exposição complementar oferece acesso a novas fontes de retorno com baixa correlação aos mercados amplos, permitindo capturar oportunidades de crescimento em setores transformadores da economia global.

Apesar dos benefícios, é necessário cautela ao investir tematicamente, pois tendências podem perder relevância ou sofrer correções severas após períodos de valorização excessiva. Para mitigar riscos, evite concentração exagerada em temas específicos e estabeleça um processo regular de revisão da pertinência de cada tendência no contexto macroeconômico atual, evitando armadilhas como o viés de permanência e permitindo ajustes táticos quando necessário.

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DICA BÔNUS: estratégia do Super ETF

Além das estratégias citadas, o Super ETF é uma estratégia desenvolvida por Fábio Murad que combina investimentos em ETFs com operações estruturadas de opções para gerar renda passiva mensal em dólar. Esta metodologia visa maximizar retornos enquanto busca reduzir a volatilidade da carteira, utilizando técnicas como Covered Call. Uma das grandes vantagens é sua acessibilidade tanto para iniciantes quanto para investidores experientes, pois oferece um sistema simplificado e automatizado para executar operações que tradicionalmente seriam complexas.

A estratégia funciona através da criação de “dividendos sintéticos“, permitindo que os investidores recebam rendimentos mesmo quando o mercado está estagnado. O sistema utiliza fundos de índices nacionais e americanos como base e implementa operações automatizadas com opções. Além de gerar renda passiva, o Super ETF também proporciona proteção contra a desvalorização cambial e diversificação internacional, já que opera com ETFs listados nas principais bolsas americanas.

Qual a melhor estratégia para investir em ETFs?

Em resumo, não existe uma estratégia única e perfeita para investir em ETFs que sirva a todos os perfis. Cada investidor tem seus objetivos, horizonte de tempo, tolerância a riscos e necessidades de liquidez, que devem orientar a escolha da abordagem. Enquanto quem busca crescimento de longo prazo pode preferir a diversificação setorial e o rebalanceamento periódico. Aquele que valoriza inovação ou sustentabilidade pode se beneficiar mais da alocação temática.

Além disso, fatores como custo de transação, disponibilidade de plataformas e familiaridade com ferramentas influenciam a adequação de cada método. O essencial é combinar elementos de diferentes estratégias de acordo com seu perfil: experimente uma diversificação básica, adote um rebalanceamento regular para manter o risco sob controle e, se desejar, complemente com temas promissores ou indicadores avançados. Assim, você constrói uma carteira alinhada aos seus objetivos e capaz de se adaptar às mudanças do cenário econômico.