Com a decisão do Copom na noite da última quarta-feira (30), de manter a Selic em 15%, o investidor brasileiro vive um momento raro — e desafiador. Os rendimentos da renda fixa estão em patamares elevados, o custo do crédito encareceu e o apetite ao risco diminuiu. Nesse sentido, há boas oportunidades de alocação inteligente que vêm ganhando destaque entre os principais investidores: ETFs. Ativos que podem servir para gerar renda, proteger o patrimônio ou até diversificar internacionalmente.
Pensando nisso, reunimos 5 ETFs ideais para quem deseja investir com segurança, eficiência e propósito neste cenário de juros altos.
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IMAB11: proteção com renda fixa indexada à inflação
Quando a Selic sobe, os títulos públicos também passam a oferecer prêmios maiores. O IMAB11 é um ETF que replica o índice IMA-B, composto por Tesouro IPCA+ com diversos vencimentos. Na prática, ele entrega uma combinação valiosa: rendimento real (acima da inflação) e baixo risco de crédito.
O ETF é ideal para investidores conservadores ou moderados que desejam preservar o poder de compra e proteger parte da carteira contra surpresas inflacionárias. Além disso, seu desempenho tende a ser mais previsível, o que é essencial em ambientes instáveis.
DIVO11: geração de renda com empresas que pagam bons dividendos
O DIVO11 investe em ações de companhias com histórico consistente de dividendos, como Taesa (TAEE11), Engie (EGIE3), BB Seguridade (BBSE3) e outras do setor financeiro e de utilidade pública. Esses setores geralmente mantêm margens sólidas e resiliência mesmo com juros elevados.
Com a Selic em 15%, muitos investidores buscam renda passiva estável sem abrir mão de algum potencial de valorização no longo prazo. O DIVO11 entrega isso com baixa volatilidade e pagamentos periódicos, sendo uma excelente alternativa à renda fixa tradicional.
IVVB11: exposição ao S&P 500 com proteção cambial natural
Em terceiro lugar, o IVVB11. Mesmo com a Selic em alta, diversificação internacional continua essencial — especialmente como forma de proteger o portfólio contra riscos locais. E esse ETF oferece exatamente isso: exposição ao índice S&P 500, que reúne as 500 maiores empresas dos EUA, como Apple, Microsoft e Amazon.
Como o ETF é precificado em reais, ele se valoriza quando o dólar sobe. Ou seja, em momentos de turbulência política ou fiscal no Brasil — comuns em ciclos de juros altos — o IVVB11 atua como um hedge cambial natural. Além disso, ele é isento de come-cotas e tributações sobre dividendos reinvestidos, o que aumenta sua eficiência no longo prazo.
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JEPI: renda mensal com estratégia de opções nos EUA
O JEPI (JPMorgan Equity Premium Income ETF) é um ETF americano que combina ações de empresas estáveis com uma estratégia de covered call, gerando renda mensal em dólar. Ele é ideal para quem busca fluxo de caixa constante mesmo em mercados voláteis ou lateralizados.
Em um cenário de juros elevados, onde muitos ativos de crescimento sofrem, o JEPI oferece uma proposta mais defensiva e orientada à distribuição de proventos. É especialmente atrativo para investidores que querem construir uma fonte de renda passiva dolarizada — seja para reinvestir, custear despesas ou acumular no exterior.
DOL11: proteção direta contra a queda do real
Por fim, o DOL11 é um ETF que acompanha a cotação do dólar futuro e funciona como uma ferramenta de proteção contra a desvalorização do real. Em momentos de Selic elevada, o real tende a se valorizar — mas qualquer ruído político ou fiscal pode rapidamente reverter essa tendência.
O DOL11 pode ser usado para equilibrar a carteira em tempos de incerteza, evitando perdas em ativos domésticos. Ele também é útil como componente de uma estratégia de hedge cambial para investidores que ainda não têm exposição internacional significativa.
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Como escolher entre esses ETFs?
Por fim, escolher os melhores ETFs para investir com a Selic a 15% exige clareza sobre seus objetivos, seu perfil de risco e o cenário macroeconômico. Não existe uma única resposta certa — tudo depende do que você busca: renda passiva, proteção cambial, preservação de valor ou diversificação internacional. ETFs como IMAB11, DIVO11, IVVB11, JEPI e DOL11 oferecem soluções diferentes e complementares para atravessar um ciclo de juros altos com inteligência.
Perfis mais conservadores podem se beneficiar de ativos indexados à inflação ou à taxa de câmbio, enquanto investidores moderados e arrojados podem explorar oportunidades em dividendos ou renda mensal em dólar. Avaliar fatores como taxa de administração, eficiência na réplica do índice e liquidez também faz parte da boa escolha.
Em resumo, mais do que tentar prever o próximo movimento da Selic, o investidor inteligente entende que cada cenário exige uma estratégia. Com os ETFs certos, é possível transformar a alta dos juros em uma oportunidade real de crescimento, estabilidade e proteção patrimonial.
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