terça, 07 de maio de 2024
Criptomoedas

Uso de criptomoedas para atividades ilícitas diminui em 2023, diz Chainalysis

Stablecoins e entidades sancionadas são os principais focos

18 janeiro 2024 - 14h22Por Redação SpaceMoney

O uso de criptomoedas para atividades ilícitas diminuiu em 2023, mas ainda representa um problema significativo, segundo um relatório da empresa de inteligência blockchain Chainalysis. 

De acordo com os dados, o volume de criptomoedas recebidas por endereços ilícitos em 2023 foi de US$ 24,2 bilhões, o que representa 0,34% do total de transações. Isso representa uma queda de 39,6% em relação a 2022, quando o volume total foi de US$ 39,6 bilhões. 

A pesquisa também descobriu que as transações com entidades sancionadas representaram um volume significativo de criptomoedas em 2023. Esse volume foi de US$ 14,9 bilhões, ou 61,5% do total. Parte dessas transações podem ser atribuídas a usuários normais de criptomoedas que vivem em jurisdições sancionadas. 

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As stablecoins representaram a maior parte do volume de transações ilícitas em 2023, assim como em 2022. Em 2022, as stablecoins representaram cerca de dois terços do volume, e essa tendência se repetiu em 2023. Antes de 2022, o Bitcoin (BTC) era a criptomoeda preferida para transações ilícitas.  

A pesquisa da Chainalysis mostrou que golpes e hacks de criptomoedas caíram significativamente em 2023, com quedas de 29,2% e 54,3%, respectivamente. No entanto, o ransomware e a atividade na dark web aumentaram. 

Apesar de o relatório ter estimado que US$ 24,2 bilhões em criptomoedas foram recebidas por endereços ilícitos em 2023, esse número ainda é provisório e pode aumentar à medida que mais endereços forem identificados ao longo do tempo.