O JPMorgan Chase alertou que o crescente domínio do Tether (USDT) no mercado de stablecoins pode ser um fator negativo para o ecossistema cripto como um todo. Em um relatório publicado nesta quinta-feira (1), analistas do banco liderados por Nikolaos Panigirtzoglou destacaram a falta de conformidade regulatória e transparência do Tether como principais preocupações.
“Portanto, vemos a crescente concentração em Tether no ano passado como um fator negativo para o universo stablecoin e para o ecossistema criptográfico de forma mais ampla”, escreveram os analistas.
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Emissores de stablecoins em todo o mundo estão sob o olhar atento dos reguladores. Nos EUA, a Lei de Clareza para Stablecoins de Pagamento ainda aguarda aprovação do Congresso, enquanto na Europa, a regulamentação dos Mercados de Criptoativos (MiCA) deve entrar em vigor parcialmente em junho deste ano.
Neste cenário, os emissores que aderem às regulamentações existentes podem se beneficiar, ganhando participação de mercado. Um exemplo é a Circle, emissora da stablecoin USDC, que recentemente entrou com pedido confidencial de listagem pública nos EUA.
Na quarta-feira (31), a Tether anunciou um lucro líquido recorde de US$ 2,9 bilhões no último trimestre, marcando um aumento histórico nas reservas excedentes que sustentam seus tokens USDT em circulação.