- Crédito: André François/UnsplashO Bitcoin (BTC) subiu cerca de 3,3% nas últimas 24 horas e está sendo negociado a US$ 67.895 nesta quinta-feira (4). No entanto, o maior ativo digital por capitalização de mercado ainda está 10% abaixo de sua máxima histórica de US$ 73 mil de março.
Enquanto o preço do Bitcoin sobe, as reservas em exchanges atingiram o menor nível desde o início de 2021, de acordo com dados da CryptoQuant. Mais de 90.700 Bitcoins foram retirados das principais exchanges no último mês, indicando que os investidores estão optando por armazenar suas moedas a longo prazo.
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Essa tendência de "hodl" pode ser impulsionada por vários fatores, como a aprovação de ETFs de Bitcoin à vista e a antecipação do evento de halving do Bitcoin. A Glassnode, outra empresa de análise de dados, observa que, embora a oferta de Bitcoin nas exchanges esteja diminuindo, houve uma transferência significativa de detentores de longo prazo para detentores de curto prazo.
“Após um aperto histórico na oferta, a divergência entre a oferta dos detentores de longo e curto prazo começou a diminuir e, à medida que os preços sobem e os lucros não realizados detidos pelos investidores aumentam, isso atrai os detentores de longo prazo a se desfazerem de suas participações”, afirma o Glassnode.
Os analistas da Coinbase alertam que o Bitcoin pode ser afetado pelos dados econômicos dos EUA. Um dólar forte pode tornar os ativos denominados em dólares, como o Bitcoin, mais caros para os compradores internacionais. Além disso, um ambiente de risco pode levar os investidores a se afastarem de ativos de risco como o Bitcoin.