Após a aprovação do primeiro ETF de Bitcoin (BTC) à vista nos Estados Unidos, os investidores despejaram R$ 5,9 bilhões em fundos com exposição a criptomoedas na semana passada, segundo dados da gestora CoinShares. O Brasil é um dos países que acompanham otimismo do mercado.
O montante é o segundo maior registrado em uma semana, atrás apenas do recorde de R$ 7,5 bilhões registrado em outubro de 2021, quando foi lançado o primeiro ETF de contratos futuros de Bitcoin nos Estados Unidos.
Do total aportado, R$ 5,7 bilhões foram destinados a fundos com exposição ao Bitcoin, enquanto R$ 20,5 milhões foram investidos em fundos apostando na queda da criptomoeda. O Ethereum liderou a captação de fundos de criptomoedas entre os dias 8 e 12 de janeiro, com R$ 128,5 milhões alocados nos fundos expostos ao criptoativo.
A Solana, que dominou o interesse dos investidores em 2023, exibiu crescimento de apenas R$ 2,5 milhões em AUM, segundo a CoinShares.
Investimentos de criptomoedas no Brasil
No Brasil, os investimentos em fundos cripto cresceram R$ 28 milhões na mesma semana, ficando atrás apenas da Suíça, onde os fundos ligados a criptomoedas cresceram R$ 121 milhões em AUM, e Estados Unidos, onde o montante aumentou em R$ 6,2 bilhões.
O Brasil já acumula R$ 50 milhões em fundos expostos a criptomoedas em janeiro de 2024. Mas esse sentimento de otimismo não está presente em todos os países. O Canadá e a Alemanha registram quedas no total de ativos sob gestão de R$ 221 milhões e R$ 135 milhões, respectivamente.