Banner Renda Global
Copom

Renda Global

Copom trava a economia: Selic em 15% até 2026 empurra brasileiros para dólar e ETFs com renda passiva

Sem cortes no horizonte, investidor busca alternativas fora do Brasil para proteger seu patrimônio e garantir fluxo de caixa em moeda forte

Leitura: 5 Minutos

O Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) se reúne nos dias 29 e 30 de julho. Sem dúvida, ele manterá a taxa Selic em 15,0% ao ano. O mercado já espera essa decisão. No entanto, preocupa a sinalização de juros altos até o início de 2026. O cenário atual exige que investidores brasileiros busquem alternativas fora do país. Além disso, precisam dolarizar parte do portfólio e gerar renda passiva em moeda forte.

Enfrentamos um ciclo de aperto monetário que já prejudica a atividade econômica, mas ainda não reancorou as expectativas de inflação. Em outras palavras, teremos crescimento baixo com juro real alto, um ambiente hostil para quem depende apenas de ativos em real.

A economia brasileira desacelera claramente: o IBC-Br caiu 0,7% em maio. A indústria recuou 0,5%. O comércio registra quedas consecutivas. Por fim, o consumo das famílias sofre com o endividamento elevado. Para mim, isso retrata um modelo esgotado. O investidor precisa entender que o CDI não basta. Na década passada, o retorno real em dólar do CDI atingiu apenas 4%. Em contrapartida, ETFs como SPY e VOO, que replicam o S&P 500, entregaram mais de 190% de valorização em dólar.

Apesar da valorização pontual do real frente ao dólar nos últimos meses, a tendência estrutural mostra desvalorização. O real perdeu mais de 80% de seu valor frente ao dólar desde sua criação. A cada crise fiscal, ele afunda mais. Por isso, a solução passa por dolarizar parte dos investimentos, proteger o poder de compra global e operar com inteligência no mercado mais eficiente do mundo: o americano.

Inflação cede, mas segue alta: Copom e BC sem espaço para cortes

Os dados recentes de inflação surpreenderam positivamente, com o IPCA recuando para 5,10%. Ainda assim, as medidas subjacentes seguem pressionadas. O núcleo de serviços, os preços administrados e o índice de difusão ainda apontam uma inflação espalhada. Em virtude disso, as expectativas permanecem acima da meta — inclusive para 2026, que recuaram levemente para 4,45%, ainda distante do centro da meta de 3,0%.

Esse quadro exige que o Banco Central mantenha o tom duro. Qualquer sinal de afrouxamento pode desancorar ainda mais as expectativas. Por causa disso, não vemos espaço para cortes antes do segundo trimestre de 2026.

Expectativa de cortes em 2026 — tarde demais para o investidor inerte

Segundo projeções atuais, o Copom iniciará cortes graduais apenas a partir de abril ou maio de 2026. Como resultado, a Selic poderá cair para algo em torno de 13% até o fim daquele ano. Para Fábio Murad, esperar por esse alívio representa um luxo que o investidor não pode se dar. Com juros altos, crédito travado, consumo em queda e pressão cambial no horizonte, o capital em real se deteriora. Em resumo, é hora de dolarizar, gerar renda em dólar e adotar uma estratégia inteligente e segura para construir riqueza verdadeira.

Hora de agir: como funciona a metodologia Super ETF

O crescente interesse dos brasileiros pela metodologia Super ETF, desenvolvida por mim, reflete a busca por alternativas de investimento em tempos de alta taxa Selic. Este modelo apresenta um processo completo que inclui desde a abertura de conta em corretora americana com vantagens fiscais até a seleção dos melhores ETFs do mercado, como SPY, QQQ, VT e JEPI, permitindo que investidores acessem o mercado global de forma estruturada.

A metodologia também ensina estratégias de operações avançadas como Covered Call, Wheel, Travas e Condor, complementadas pelo controle de resultados através de ferramentas exclusivas e do software Oplab. Essas técnicas, quando dominadas, permitem que o investidor otimize seus rendimentos e mantenha uma gestão eficiente de sua carteira internacional, sem esquecer da correta declaração dos ganhos no Imposto de Renda brasileiro.

Com esta abordagem sistematizada, o investidor consegue transformar seu portfólio em uma fonte consistente de renda passiva em dólar, protegendo-se da desvalorização do real. Os benefícios vão além da simples conversão monetária, proporcionando diversificação global de ativos, alta liquidez para movimentações quando necessário, baixo custo operacional e, principalmente, um controle de risco mais eficiente do que em investimentos isolados.

Você pode até acertar ao escolher uma ação específica. No entanto, quando erra, o prejuízo é devastador. Já com ETFs, você diversifica em centenas de empresas ao mesmo tempo, com risco travado e previsibilidade. Além disso, com as opções, você gera fluxo de caixa toda semana ou todo mês.

Para mais informações: www.superetf.com.br