
Em 2025, o cenário econômico brasileiro apresentou desafios e oportunidades para investidores que buscam renda passiva. Apesar das flutuações do mercado, alguns ativos se destacaram pela consistência e generosidade na distribuição de dividendos.
Investir neles pode ser uma estratégia eficaz para quem deseja equilibrar segurança e rentabilidade em sua carteira.
Clique aqui e saiba mais
Confira agora a lista dos principais ativos distribuidores de dividendos no Brasil em 2025:
PetroRecôncavo (RECV3)
Em primeiro lugar, a PetroRecôncavo S.A. (RECV3) é uma empresa do setor de petróleo e gás focada na revitalização de campos maduros onshore no Brasil.
Suas ações ordinárias são negociadas na B3 e a companhia se destaca entre as petroleiras de menor porte por apresentar operações robustas, baixo endividamento e custos de extração competitivos – fatores que lhe conferem maior capacidade de distribuir lucros aos acionistas.
Em 2025, a PetroRecôncavo brilhou em dividendos, impulsionada pelo forte caixa gerado no ano anterior (cerca de R$ 1 bilhão em 2024).
A empresa distribuiu proventos elevados, rendendo um Dividend Yield aproximado de 20% no período. Esse percentual de retorno em dividendos ficou muito acima da média do mercado brasileiro (aprox. 3,5%) e próximo ao topo do setor.
PRIO (PRIO3)
Em segundo lugar, a PRIO S.A. (PRIO3), também companhia de exploração e produção de petróleo listada, é um dos destaques. Nos últimos anos, a empresa cresceu rapidamente via aquisições de campos offshore (como Frade e Wahoo), tornando-se uma das principais independentes do setor no Brasil. Sua ação ordinária reflete essa estratégia agressiva de expansão, com foco histórico na reinjeção de capital nos projetos em vez de distribuição de dividendos.
Em 2025, a PRIO teve um destaque diferente em dividendos: após registrar lucro líquido recorde de R$ 5,18 bilhões em 2024 (aproximadamente +50% em relação a 2023), a companhia inaugurou pagamentos de proventos aos acionistas. Foi aprovado um dividendo inicial em torno de R$ 0,07 por ação, que corresponde a um Dividend Yield modesto, na faixa de 0,2%. Apesar de pequeno, esse pagamento simbólico marcou uma nova fase para a PRIO – sinalizando aos investidores que, mesmo priorizando crescimento, a empresa começa a equilibrar retorno ao acionista via dividendos.
BRIO Real Estate III FII (BRIP11)
Em terceiro lugar, a Brio Real Estate III FII (BRIP11) é um Fundo de Investimento Imobiliário listado na B3, voltado a investimentos no setor imobiliário comercial. Por conta da sua gestão ativa, o BRIP11 busca maximizar retornos aos cotistas através de aluguel de imóveis e eventuais ganhos de capital com compra e venda de ativos.
Neste ano, o BRIP11 ficou entre os maiores pagadores de dividendos da bolsa, liderando o ranking de FIIs em Dividend Yield. O fundo atingiu um DY em torno de 12,62% no ano, um retorno expressivo para o segmento, graças a distribuições extraordinárias de resultados. Um evento de destaque foi a venda de um ativo do portfólio que gerou um dividendo excepcional de R$ 32,54 por cota em abril – apenas essa distribuição representou 3,8% de yield sobre o valor da cota.
NDIV11 (ETF)
Além disso, a NDIV11 – Nu Renda Ibov Smart Dividendos – é um ETF de ações voltado para dividendos, lançado em setembro de 2023 pela gestora Nu Asset Management (do Nubank) em parceria com a B3. Esse fundo de índice segue o Índice Ibovespa Smart Dividendos (IBSD), que reúne empresas do Ibovespa selecionadas pelos altos dividendos e consistência de pagamentos.
Diferentemente dos ETFs tradicionais (que geralmente reinvestem os rendimentos internamente), o NDIV11 distribui dividendos mensais aos cotistas, tornando-se o primeiro ETF do mercado brasileiro a pagar proventos regularmente aos investidores.
Em 2025, o NDIV11 se destacou por fornecer renda elevada e recorrente. Com aproximadamente 20-21 empresas de primeira linha em sua carteira, o fundo entregou um Dividend Yield anualizado de 8%, bem superior à média do mercado. Os robustos lucros das empresas incluídas no índice, como bancos e elétricas, garantiram proventos mensais que superaram até mesmo os rendimentos do Ibovespa.
O desempenho das cotas também foi positivo, com valorização de R$100 para R$110 no primeiro quadrimestre. O NDIV11 se consolidou como uma opção inovadora no mercado brasileiro ao combinar diversificação com alto payout, oferecendo aos investidores exposição a ações com a praticidade de renda passiva mensal.
Não quer mais assistir de fora enquanto os outros recebem dividendos todo mês?
Descubra como transformar ETFs em renda passiva constante.
👉 Assista à primeira aula gratuita do curso Super ETF
IT Now IDIV Dividendos (DIVD11)
Por fim, o IT Now IDIV Renda Dividendos (DIVD11) é um ETF de renda variável gerido pela Itaú Asset Management desde junho de 2024. O fundo segue o Índice de Dividendos (IDIV) da B3, que inclui 50 ações com os maiores yields. Similar ao NDIV11, distribui dividendos mensalmente aos cotistas, no décimo dia útil após a divulgação dos proventos das empresas.
Em 2025, o DIVD11 se firmou como uma excelente opção para investidores focados em renda. Com empresas dos setores financeiro, elétrico, juntamente com o de commodities em sua carteira, o ETF entregou um Dividend Yield anual entre 6% e 7%. Os pagamentos mensais são isentos de IR para pessoas físicas e proporcionam um fluxo de caixa previsível aos investidores.
Em resumo, a estabilidade marcou o desempenho das cotas em 2025, mantendo-se próximas ao valor inicial de R$50, com cotação em abril ao redor de R$51. O DIVD11 se destaca por democratizar o acesso aos dividendos das principais empresas do mercado em um único produto, combinando a diversificação do IDIV com distribuição direta de proventos.
Você pode continuar comprando ações soltas… ou começar a receber dividendos todo mês com ETFs
A escolha é sua. Só não diz depois que ninguém te avisou 😉
👉 Clique aqui e veja a primeira aula gratuita do Super ETF