OPINIÃO

Ata do Copom deixa Brasil parado enquanto o mundo avança

Ata desta terça confirma fim do ciclo de alta da Selic, mas escancara um novo dilema: como proteger e multiplicar patrimônio em um país que só recompensa o rentismo de curto prazo

Ata do Copom / Bandeira do Brasil
Reunião do Copom define taxa Selic em 15%, travando crescimento econômico enquanto países desenvolvidos preparam cortes de juros | Crédito: SpaceMoney

A ata do Copom divulgada nesta terça-feira (24) apenas confirmou o que venho alertando há meses: a Selic a 15% não é um fenômeno temporário — é nossa nova realidade. Como investidor e educador financeiro, vejo com preocupação o Banco Central admitir o fim do ciclo de alta, mas sinalizar que manterá os juros em nível “significativamente contracionista” por tempo prolongado.

O Brasil entrou em uma armadilha perigosa: juros estratosféricos que paralisam o crescimento econômico, uma inflação que teima em não ceder à política monetária tradicional, e um sistema fiscal cada vez mais imprevisível. Se você depende do CDI para seus investimentos, precisa entender uma verdade incômoda: continuará pagando a conta de um país que não consegue entregar estabilidade.

O BC está, na prática, admitindo que não tem margem para cortar juros. Mas falta coragem para dizer isso diretamente. E mais do que nunca, você precisa entender: a Selic travada nesse patamar é um obstáculo real para quem busca estabilidade financeira no mercado local.

Analisando a ata, vemos que o próprio Copom reconhece que as expectativas de inflação seguem desancoradas — com projeções de 4,9% para 2025 e 3,6% para 2026, ambas acima do centro da meta. E o mais preocupante: mesmo com juros tão elevados, o efeito desejado só virá se esses níveis forem mantidos por “tempo suficientemente prolongado”.

O que está em jogo vai muito além de uma taxa de juros. É sua liberdade financeira. O que observo hoje é um sistema que penaliza quem investe com visão de longo prazo. A cada ciclo econômico, surge uma nova proposta de tributação. A cada reunião do Copom, mais um freio na previsibilidade que tanto buscamos. O Brasil se transformou em um verdadeiro cativeiro de capital.

Copom x FED

O cenário se torna ainda mais crítico quando comparamos com o que acontece internacionalmente. O dólar está em queda, com o índice DXY acumulando –9% no ano. Os Estados Unidos se preparam para iniciar um ciclo de corte de juros, com inflação controlada e crescimento moderado. Enquanto o investidor global se reposiciona estrategicamente, o brasileiro permanece refém do noticiário fiscal.

O que falta ao investidor brasileiro é exatamente o que sobra no mercado americano: liquidez, previsibilidade e estratégia. Quem mantém 100% de seu patrimônio em real está completamente exposto à fragilidade estrutural do Brasil. Isso pode não aparecer no seu extrato bancário, mas compromete sua liberdade financeira diariamente.

A solução que defendo é clara: internacionalização de patrimônio com geração de renda passiva em dólar. Através de estratégias como Covered Call sobre ETFs americanos, você pode construir um fluxo de caixa recorrente, com risco controlado e proteção cambial natural.

Nesse sentido, eu criei o Super ETF, uma metodologia que ensina o brasileiro comum a operar com autonomia no mercado americano. Nosso curso foca em ETFs líquidos e acessíveis como SPY, QQQ, JEPI e SCHD, e mostra passo a passo como gerar renda semanal ou mensal com opções — sempre com controle de risco e eficiência tributária.

Você não precisa torcer por alta da Selic nem esperar o Copom decidir seu futuro financeiro. Pode construir sua própria fonte de renda em dólar, com ativos simples e replicáveis, diretamente da sua conta internacional.

Com a recente ata do Copom, deixo um recado claro: não espere o Brasil mudar para transformar sua estratégia. A hora de proteger seu patrimônio é agora — antes que o próximo ciclo econômico cobre um preço ainda mais alto.

O que ensina o Super ETF

O Super ETF é um curso completo de educação financeira internacional que desenvolvi após mais de 15 anos como investidor e empreendedor no mercado de capitais. Além disso, nossa metodologia ensina brasileiros a operarem com autonomia nos mercados globais, utilizando ferramentas para análise, gestão e execução.

O investidor aprende a:

  • Abrir conta em corretora americana com eficiência fiscal
  • Escolher os melhores ETFs com opções líquidas
  • Montar operações como Covered Call, Wheel, Travas e Condor
  • Controlar resultados com gestão de risco
  • Declarar corretamente os investimentos no Imposto de Renda

Em resumo, mais do que reagir ao noticiário, o Super ETF ensina a construir uma fonte contínua de renda passiva em dólar — com estratégia, controle e visão global.

Para mais informações e entrevistas:

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🌐 www.superetf.com.br