terça, 07 de maio de 2024
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IBOVESPA HOJE - IPCA-15; desoneração da folha; dividendos da Petrobras; balanços, com Hypera

Confira os fatores que influenciam o principal índice acionário da Bolsa nesta sexta-feira (26)

26 abril 2024 - 17h31Por Redação SpaceMoney
B3B3 - Crédito: Paulo Whitaker, para a agência Reuters

Nesta sexta-feira (26), o mercado local monitora a prévia da inflação de abril calculada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15), divulgado nessa manhã pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 

Além disso, grandes companhias do Ibovespa dão sequência a temporada de balanços financeiros do 1º trimestre de 2024, como Lojas Quero-Quero (LJQQ3) e Hypera (HYPE3), que divulgam seus resultados após o encerramento dos mercados.

O Ibovespa (IBOV), principal índice acionário da B3, a Bolsa brasileira, encerrou esta sexta-feira (26) em alta de 1,51%, aos 126.526,27 pontos.

 

ATUALIZAÇÕES:

  • - 15:20: Ibovespa: +1,59%, aos 126.625 pontos.
  • - 10:11: Ibovespa: +0,75%, aos 125.583,67 pontos.

 

Confira outros fatores que movimentam o Ibovespa (IBOV) nesta sexta-feira (26):

Um fôlego para Fernando Haddad

i. Fernando Haddad (PT-SP), ministro da Fazenda, pôde comemorar duas boas notícias na última quinta-feira (25): a primeira, que fez a alegria dos acionistas da Petrobras (PETR3)(PETR4), foi de que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) teria autorizado o pagamento da segunda parcela dos dividendos extraordinários, ainda retida.

Segundo apurou a jornalista Célia Froufe, do Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, a distribuição vai ser feita em algum momento do segundo semestre.

Isso deve representar mais R$ 6,30 bilhões para o caixa do Tesouro Nacional, o dobro do que já entrou com o pagamento da primeira parte.

 

ii. A outra boa notícia veio à noite, quando o ministro Cristiano Zanin, do Supremo Tribunal Federal (STF), atendeu ao pedido do governo federal e suspendeu trechos da lei que prorrogou a desoneração da folha dos municípios e de setores produtivos até 2027.

Relator do caso, Zanin já levou a decisão ao referendo do plenário virtual, a partir desta sexta-feira (26).

A ação foi ajuizada pela Advocacia-Geral da União (AGU), com o argumento de que a lei não demonstrou o impacto financeiro da medida.

Zanin concordou que, sem indicação de fontes de recursos, pode ocorrer “um desajuste significativo nas contas públicas e um esvaziamento do regime fiscal”.

As informações são do Bom Dia Mercado.

 

Reação a decisão de Cristiano Zanin

Após a decisão de Zanin, o presidente do Senado Federal e do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), reagiu duramente, e afirmou, em nota, que o governo “erra ao judicializar a política e impor suas próprias razões, num aparente terceiro turno de discussão” sobre a desoneração da folha de pagamentos.

 “Também cuidarei das providências políticas que façam ser respeitada a opção do Parlamento pela manutenção dos empregos e sobrevivência de pequenos e médios municípios”, disse Pacheco.

O político disse que vai se reunir nesta sexta-feira (26) com a consultoria do Senado Federal e, além disso, pretende convocar uma reunião extraordinária de líderes para discutir o tema.

As informações são do Bom Dia Mercado.

 

Reforma Tributária

A equipe econômica do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) explicou os detalhes do projeto de regulamentação da reforma tributária durante toda a sexta-feira (26), enquanto especialistas ainda tentam decifrar as mais de 350 páginas e os 500 artigos. Mas as primeiras críticas já surgem.

Para o economista-chefe da Warren Investimentos, Felipe Salto, a alíquota básica do novo Imposto sobre Valor Agregado (IVA) deve ficar em torno de 33,00%, acima da alíquota padrão média estimada pelo governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT), de 26,50%. “Teríamos o maior IVA do mundo.”

Salto avalia que a alíquota padrão deve ficar mais alta devido à informalidade além do previsto pelo governo federal e da necessidade de criação dos fundos de compensação, previstos na reforma tributária, que, de acordo com ele, deverão ser financiados pela nova alíquota.

Além disso, cita a possibilidade de aumento do número de itens e serviços com alíquotas diferenciadas, as exceções, e afirmar ser natural que os parlamentares queiram “deixar sua marca” e sejam influenciados pelos lobbies setoriais.

Entre os pontos passíveis de crítica no texto, aponta ainda a falta de esclarecimento sobre o funcionamento do Comitê Gestor do Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), imposto que vai substituir os atuais Imposto Sobre Serviços (ISS), municipal, e Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS), estadual, e que “ninguém sabe ao certo como vai funcionar”.

Na avaliação de Salto, ao contrário do propagado pelo governo, a reforma apresentada não traz simplificação do sistema tributário.

As informações são do site Bom Dia Mercado.

 

No exterior...

EUA

Confira a agenda econômica dos Estados Unidos da America (EUA) nesta sexta-feira (26):

  • -    9:30 - Índice de Preços para Gastos de Consumo Pessoal (PCE, na sigla em inglês) de março;
  • -    9:30 - Rendimento pessoal de março;
  • -  11:00 - Índice de confiança da Universidade de Michigan referente ao mês de abril.

 

  • A inflação nos Estados Unidos, medida pelo índice de preços PCE, apresentou alta de 0,30% em março, em linha com o esperado. A variação anual do indicador passou de 2,50% para 2,70%.

Àsia

Japão - O BOJ, banco central do Japão, deve anunciar nesta sexta-feira (26) sua decisão para a política monetária do País.