
A receita líquida do Grupo GPS (GGPS3) no quarto trimestre foi de R$ 2,865 bilhões, avanço de 15% na base anual de comparação.
O EBITDA (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado atingiu R$ 321,0 milhões entre os meses de outubro e dezembro passados, 9,0% superior ao resultado de igual intervalo em 2022.
A margem EBITDA ajustada ficou em 11,2%, inferior em 0,70 p.p. ao quarto trimestre. O lucro líquido ajustado no quarto trimestre foi de R$ 277,0 milhões, alta anual de 30%.
Análise
O BTG Pactual afirmou que os resultados seguem resilientes, principalmente devido ao crescimento orgânico.
Olhando para 2024, o banco espera um crescimento robusto da receita, com lucratividade mais suave no primeiro semestre em meio ao maior número de empresas incorporadas.
"Para além da evolução e crescimento das margens, esperamos que o mercado acompanhe os potenciais impactos das reformas tributária e trabalhista, para as quais temos visto um derisking constante", afirma o BTG.
O modelo de negócios da empresa, que se beneficia de baixa de capital para crescer, é favorável para um ambiente de aumento do custo de capital, ainda segundo o relatório.
Com uma avaliação (8x EV/EBITDA24) que já reflete a sobrecarga das reformas fiscal e laboral, o potencial de crescimento é significativo. Portanto, o banco reitera recomendação de compra com preço-alvo de R$ 24,00 em doze meses.