A Gerdau (GGBR4) reportou, na última terça-feira (20), que teve lucro líquido de R$ 7,54 bilhões em 2023, queda de 34,3%, refletindo menor volume de vendas e base de comparação elevada, já que 2022 trouxe o segundo melhor resultado líquido da história.
A receita líquida da companhia somou R$ 68,9 bilhões, 16,4% menor do que a verificada em 2022, com produção de 11,56 milhões de toneladas de aço bruto, baixa de 8,8%, e vendas de 11,32 milhões de toneladas, queda de 4,9%.
O resultado antes de juros, impostos, depreciação e amortização (EBITDA) ficou em R$ 13,5 bilhões, um recuo de 34,5%.
A siderúrgica encerrou o quarto trimestre com lucro líquido de R$ 586,8 milhões, queda de 51,8% na comparação anual, refletindo menores receitas no intervalo e o impacto negativo da desvalorização cambial na Argentina, em dezembro, nos resultados da unidade de negócios América do Sul.
De outubro a dezembro, teve receita líquida de R$ 14,7 bilhões, baixa de 18,1% na comparação anual, e EBITDA ajustado de R$ 2,04 bilhões, queda de 43,8%, com margem de 13,9%.
Em nota, o presidente da companhia, Gustavo Werneck, avaliou 2023 como “mais um ano de um balanço saudável e de resultados financeiros sólidos, principalmente em função do desempenho na América do Norte”. “Seguimos focados em um novo ciclo de desenvolvimento sustentável, nos concentrando no crescimento e na competitividade de ativos”, disse.
Contudo, esse resultado confirmou as expectativas do mercado de que as vendas de aço seriam menores, em um momento de excesso de oferta global e preços deprimidos, e a desvalorização do dólar frente ao real contribuíram para esse desempenho.