
A BB Seguridade (BBSE3) aprovou a distribuição de R$ 8,72 bilhões em dividendos, conforme fato relevante divulgado ao mercado na noite de quarta-feira (17). O montante consolida um dos maiores pagamentos já realizados pela companhia e reforça o papel da empresa como uma das principais pagadoras de dividendos da B3 .
O valor total engloba R$ 4,9 bilhões referentes ao lucro do segundo semestre e R$ 3,8 bilhões em dividendos intercalares, já aprovados anteriormente com base nos resultados do primeiro semestre do exercício de 2025.
Valor por ação chega a R$ 2,55
Segundo a companhia, o valor bruto por ação será de R$ 2,55. O pagamento deverá ocorrer até abril, após a divulgação do balanço do quarto trimestre. O crédito será feito em até 60 dias após a publicação do fato relevante, respeitando os prazos operacionais previstos.
A empresa ainda não divulgou a data-com nem a data ex-dividendos, que devem ser informadas em 9 de fevereiro, junto com os resultados trimestrais.
Mercado reage com cautela no pregão
Mesmo com o anúncio expressivo, as ações da BB Seguridade encerraram o pregão em leve queda. Os papéis fecharam cotados a R$ 34,90, com recuo próximo de 1%, o que levou o valor de mercado da companhia a cerca de R$ 70 bilhões, de acordo com dados da B3 .
BB Seguridade reforça posição como destaque em dividendos
O pagamento bilionário consolida a BB Seguridade como uma das empresas mais relevantes do mercado brasileiro quando o assunto é geração de caixa e retorno ao acionista. Com histórico consistente de distribuição, a companhia segue no radar de investidores focados em renda.
ETF de dividendos reduz o risco de decisões pontuais
Para Fábio Murad, CEO da SpaceMoney e especialista em estratégias com ETFs, episódios como esse reforçam um ponto central da alocação de longo prazo.
“O investidor não precisa tentar adivinhar qual empresa vai pagar o maior dividendo do ano. Ao investir em um ETF de dividendos, ele captura o fluxo de caixa de dezenas de companhias ao mesmo tempo, reduz risco específico e constrói renda de forma muito mais previsível”, afirma Murad.
Segundo ele, a previsibilidade e a diversificação tornam os ETFs uma alternativa mais eficiente do que a seleção individual de ações, especialmente em estratégias voltadas à renda recorrente.