A XP Investimentos foi escolhida para ser o assessor da fusão entre a Arezzo (ARZZ3) e o Grupo Soma (SOMA3), segundo apuração do site Valor Econômico.
Nesse mandado, a b não foi contratada por nenhum lado, mas atuará como assessor da transação.
Conforme o Valor, as conversas rumo à fusão começaram a avançar após contatos diretos entre Alexandre Birman e Roberto Jatahy, acionistas e presidentes da Arezzo e do grupo Soma, respectivamente.
No entanto, com o avanço das conversas, a decisão de ambas empresas foi de contratar um assessor para conduzir o processo, ainda segundo fontes do site.
Com essa sinalização positiva, há uma expectativa maior no mercado de que, pelo menos, a negociação avance, ao contrário do ocorrido em 2021, quando as conversas iniciais naufragaram.
Nesse sentido, a coluna do Lauro Jardim no O Globo, na última quinta-feira (1), apurou, por meio de um banqueiro envolvido na negociação da fusão, que a chance de fechar a operação até a semana que vem é enorme.
Faltam apenas alguns detalhes, coisa de advogado na hora de redigir os contratos. As linhas principais do negócio estão já acordadas, conforme apuração de Jardim.
De acordo com o Pipeline, a família Hering, sócia do grupo Soma, e a BlackRock teriam achado os termos iniciais ruins, e antevisto uma reação negativa de outros minoritários do grupo ao colocá-los com cerca de 40% da empresa final.
Um dos pontos em aberto ainda envolve um provável pacote de remuneração para permanência de gestores das marcas da Arezzo e do Soma, especialmente os sócios e fundadores da Farm, Kátia Barros e Marcello Bastos.
As informações são do Valor Econômico e O Globo.