Logotipo da Apple iluminado em fachada, representando recorde de US$ 4 trilhões.
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Ações da gigante sobem com forte demanda global

A Apple atingiu nesta terça-feira (28) um marco histórico: o valor de mercado de US$ 4 trilhões, impulsionada pela alta nas ações e pelas vendas robustas do iPhone 17. O movimento consolida a recuperação da companhia e reforça seu papel central no ecossistema tecnológico global.

Apesar do feito, a Apple ainda fica atrás da Nvidia, que lidera o ranking mundial com US$ 4,6 trilhões, seguida de perto pela Microsoft. Ambas as empresas têm se beneficiado da demanda crescente por inteligência artificial e semicondutores avançados, setores que movimentam as maiores fatias de capital em Wall Street.


iPhone 17 impulsiona novo ciclo de alta

Os novos modelos de iPhone, lançados em setembro, apresentaram desempenho de vendas superior ao esperado. O bom resultado fez as ações da Apple subirem em 11 dos últimos 12 pregões, refletindo o otimismo do mercado.

A empresa também se destacou pela estratégia de realocação de sua cadeia de suprimentos, transferindo parte significativa da produção para Índia e Vietnã, uma medida que reduz riscos geopolíticos e tarifários em relação aos Estados Unidos.


Nvidia e Microsoft mantêm a dianteira

Enquanto a Apple comemora o novo recorde, Nvidia continua no topo, sustentada pela dominância no setor de chips de inteligência artificial. Já a Microsoft, que também ultrapassou a marca dos US$ 4 trilhões em julho, mantém crescimento consistente, agora reforçado pela participação de 27% na OpenAI, criadora do ChatGPT.

Esses números evidenciam a corrida trilionária das big techs, que hoje concentram boa parte do valor total do mercado americano.


“O investidor precisa olhar para onde o dinheiro cresce”, diz Fábio Murad

Para Fábio Murad, CEO da SpaceMoney e criador do método Super ETF, o avanço da Apple reforça a importância de investir em empresas globais e exposição em dólar:

“Enquanto o investidor brasileiro ainda mede seu sucesso em reais, o mercado global continua gerando riqueza em dólar. Empresas como a Apple mostram que a verdadeira liberdade financeira está em participar da economia que cresce, não da que apenas se defende.” — afirma Murad.

Ele destaca que o investidor que busca renda e proteção cambial deve considerar ETFs ligados a índices como o S&P 500 ou o Nasdaq 100, onde estão listadas companhias que ditam o futuro tecnológico e financeiro mundial.


Um novo paradigma para o investidor brasileiro

O desempenho da Apple é mais do que um recorde corporativo — é um símbolo da força dos ativos globais. Murad ressalta que “não faz sentido limitar o crescimento patrimonial a um país de moeda fraca e juros decrescentes”, e que a diversificação internacional é “a ponte entre o real e a independência financeira”.

O investidor que hoje se expõe a empresas como Apple, Microsoft e Nvidia — seja via ações ou ETFs — não está apenas investindo em tecnologia, mas acessando o motor de crescimento da economia mundial.