Nos últimos dias, tenho ouvido a mesma pergunta de vários investidores: “Com esse risco político, fiscal desequilibrado, tensão em Brasília… ainda vale a pena investir no Brasil?”
Minha resposta é simples: vale, e talvez como nunca antes.
E não é por otimismo patriótico ou torcida política. Muito pelo contrário. É justamente pelo ceticismo generalizado que a simetria se torna tão interessante.
Novo cenário do dólar
O dólar está em tendência de queda, o mundo já entendeu isso. O plano fiscal aprovado por Trump vai piorar a dinâmica de dívida nos EUA. E mesmo que os juros americanos fiquem elevados por mais tempo, o mercado já precifica um processo claro de desvalorização cambial nos próximos trimestres.
Esse tipo de cenário muda tudo. Porque em ambiente de dólar fraco, emergentes performam. Commodities performam. Bolsa brasileira performa. Foi assim em 2003, 2009, 2016. Estamos vendo isso se repetir.
Agora, preste atenção: você não precisa acreditar no Brasil para ganhar dinheiro com isso. Basta entender como o capital estrangeiro funciona. E ele já começou a voltar. Como eu digo nas aulas do Super ETF: “quando o vento é de popa, até galinha voa”. E o vento agora é cambial.
Quem lidera esse movimento não são os investidores locais. São os estrangeiros comprando EWZ lá fora, são os multimercados gringos apostando em alternância de poder, e são os estrategistas das maiores casas do mundo recomendando overweight em Brasil.
Aqui dentro, o investidor local ainda está na mínima histórica de exposição à bolsa. Isso é combustível para mais alta. E quando esses mesmos investidores começarem a acreditar, o rali já vai ter andado.
Por isso, estou montando posição devagar. Sem pressa. Vendendo puts em EWZ, operando BOVA11 com opções, e recomprando Brasil com estratégia. Porque sim, o fiscal é uma tragédia, o governo está acuado, e o cenário político é volátil. Mas isso tudo já está no preço.
A beleza está justamente na assimetria. Se nada mudar, o mercado sustenta. Se mudar, anda. E enquanto isso, as opções pagam uma renda que protege minha carteira.
Tudo isso tem solução!
No fundo Genebra, do qual sou consultor e acompanho de perto, entregamos 1,52% de rentabilidade em junho, com nossa maior posição no BOVA11. Operamos 100% com opções, usando a mesma lógica do Super ETF: gerar renda com disciplina e consistência, mês a mês, aproveitando a liquidez e a volatilidade da bolsa local.
Não é fundo de aposta. É fundo de execução estratégica. Com o investidor certo, o timing certo e o veículo certo, a gente consegue capturar o melhor dos dois mundos: assimetria e proteção.
Enquanto isso, o mundo discute a trajetória do dólar. O DXY flerta com os 97 pontos. O euro tenta romper 1,18. E os emergentes disparam. Taiwan já cogita controle de capitais. O Banco Central Chinês fortalece o yuan. O fundo de pensão japonês sofre com exposição em dólar. São peças se movendo.
No Brasil, o real virou a moeda queridinha do ano. A entrada de fluxo já passa dos R$ 27 bi. E o Goldman Sachs projeta dólar a R$ 5,10 em até 12 meses. Sim, pode corrigir no curto prazo, mas o movimento estrutural está aí.
Meu segredo
Eu sigo disciplinado. Comprei bolsa quando me chamaram de maluco. Vendi dólar a seis reais quando ninguém queria ouvir. Errei, acertei, mas sempre mantive a mesma postura: operar com estratégia, não com emoção.
E hoje, com o dólar fraco, as bolsas americanas nas máximas e a volatilidade ainda elevada no Brasil, a melhor simetria que vejo está aqui mesmo. Na nossa casa.
Você não precisa comprar tudo de uma vez. Mas se está zerado em Brasil, cuidado. O EWZ já andou. O mercado não espera ninguém. Comece a montar posição. Com opções, com disciplina, com método.
Por fim, se quiser fazer isso com consistência, te convido a conhecer o Super ETF. Porque sim, dá para investir com liberdade, proteger patrimônio e gerar renda real — até no Brasil.